O país está mais preparado do que nunca para enfrentar fogos florestais
Após a cerimónia do juramento de bandeira de 278 guardas provisórios (253 homens e 25 mulheres) da GNR, Eduardo Cabrita frisou que durante este ano “fez-se mais do que nunca na prevenção” de fogos e que se está “a fazer mais do que nunca na autoproteção, em programas como Aldeia Segura, Pessoas Seguras, Aldeias Resilientes” e preparando “os meios necessários para o combate”.
O governante lembrou que estão já disponíveis “mais meios aéreos do que alguma vez houve”, acrescentando que a tutela já colocou à disposição do dispositivo de vigilância e combate “mais de oito mil elementos” de vários serviços.
No que diz respeito ao Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRES), o ministro salientou que foi realizado um investimento “muito significativo”, nomeadamente através da duplicação das unidades móveis, que passam de quatro para oito, da redundância elétrica, onde há 18 novas unidades, e na instalação de uma rede de 451 antenas de satélite.
Além disso, acrescentou, também houve um reforço em pouco tempo ao nível do SIRESP GL, “um sistema de referenciação automática de todas as viaturas afetas ao dispositivo”.
Na ocasião, Eduardo Cabrita aproveitou para deixar claro que o objetivo da tutela “não é aplicar coimas” aos proprietários que não limparam os terrenos.
“O nosso objetivo é garantir a limpeza”, enfatizou, recordando que que, ao longo destes seis meses, a GNR fez “mais de cinco milhares de sessões de esclarecimento” sobre a questão dos fogos rurais “que permitiram chegar diretamente a quase 150 mil portugueses”.