O país está hoje mais bem preparado para enfrentar os fogos rurais
Melhores condições e mais meios que significam, como salientou, “um maior número de equipas de intervenção permanente dos bombeiros, de sapadores, de militares da GNR e das Forças Armadas”, mas também um exponencial melhoramento no reforço de vigilantes da natureza e de agentes florestais, a par de um “esforço muito grande que foi feito na qualificação e profissionalização de muitos elementos”.
Para o primeiro-ministro, como teve ocasião de referir, mais do que os meios, que foram este ano substancialmente aumentados e melhorados, há também que realçar a existência de “uma nova atitude”, com “maior interação entre prevenção e combate” e o esforço “muito grande” que foi feito na “qualificação e profissionalização”, com a realização de exercícios reunindo “todo o dispositivo civil e militar”.
Apesar de as temperaturas deste Verão se mostrarem até agora muito abaixo do que é habitual, tal não impedirá, salientou o primeiro-ministro, que quando as temperaturas subirem, acima dos 30 graus, com humidade abaixo de 30 graus e ventos superiores a 30 nós, não possa de novo haver “um risco de incêndio muito significativo”.
Lembrando que foi dado a cada uma das entidades envolvidas na prevenção e no combate aos incêndios “o que de melhor se pode dar”, o primeiro-ministro pediu àqueles que, na “hora difícil em que as chamas se acendem”, que estejam preparados e em boas condições para as enfrentar”, dando a este propósito o exemplo da Força Aérea que vai disponibilizar, “através dos meios pilotados como através dos meios não pilotados” um importante contributo , “que será da maior importância” para que o primeiro ataque “possa ser tão robusto quanto possível”.