O nosso compromisso é com os portugueses
O líder da bancada parlamentar socialista adiantou que “a relação com o Presidente da República é muito importante e faz parte da construção institucional que o PS deseja”.
Mas, “nós temos necessidade de concentrar muito do nosso tempo nos problemas do país e não perder tempo nos conflitos institucionais que são inúteis”, afirmou o também presidente do PS, para quem a relação com o chefe de Estado “não totaliza este conceito de estabilidade, nem se prende com a durabilidade que tudo isto deve ter”.
“A nossa relação é essencialmente com o Parlamento, com a maioria que se conjugou e que construiu esta alternativa, com os portugueses em geral, com as instituições, com os parceiros sociais, com a concertação social e com as instâncias internacionais com as quais temos acordos”, esclareceu, vincando que o BE, PCP e Verdes “são essenciais” para este “novo país”.
E manifestou disponibilidade para o “diálogo construtivo com todas as forças políticas” na Assembleia da República, nomeadamente com PSD e CDS.
“Se o PSD e o CDS-PP estiverem dispostos a isso, serão certamente parceiros de toda a esquerda”, acrescentou.
Carlos César disse ainda que o Governo investido quinta-feira “não é o resultado de uma divergência”, nem de “uma crise”, mas sim de “uma convergência” e “da vontade de fazer um país melhor”.