O começo de um tempo novo
Na tradicional mensagem de Natal que endereçou ao país, o líder do Governo do PS salientou a sua convicção na capacidade coletiva dos portugueses, que tornará possível “a construção de um tempo novo para Portugal”.
“Um tempo novo que traga crescimento e prosperidade, um tempo novo para as famílias e um tempo novo também para as empresas; um tempo novo de oportunidades que vão ao encontro dos projetos de vida e de felicidade de cada um dos portugueses”, declarou António Costa.
E defende que Portugal chega agora “ao fim de um ano muito exigente”, em que “as consequências da austeridade se revelaram nas desigualdades e nas dificuldades na vida dos portugueses”.
Mas, 2015 foi também “um ano de mudança” que devolveu o país ao caminho de “esperança num futuro melhor”.
“Os primeiros passos nesse sentido foram já dados, através das primeiras medidas de devolução de rendimentos às famílias, aprovadas no Parlamento e pelo Governo”, recorda, admitindo que “o caminho que temos pela frente não será fácil”, sem deixar de manifestar a sua confiança em que todos os desafios serão superados.
Crescimento, emprego e igualdade
Depois, identifica como principal missão do Executivo alcançar um “triplo desígnio” de mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade, através de uma estratégia de modernização da economia assente no investimento na cultura, na ciência e na educação como pilares-chave.
Em relação ao próximo ano, o primeiro-ministro aponta que em 2016 se assinalam simultaneamente os 40 anos da Constituição da República Portuguesa, os 30 anos da adesão de Portugal à então CEE (Comunidade Económica Europeia) e os 20 anos da fundação da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa).
“E estas três datas são o momento para reafirmamos compromissos fundamentais com a nossa própria identidade: A identidade democrática expressa na Constituição; a identidade de um país que pretende defender o futuro do projeto europeu e o seu ideal de prosperidade; e de um país que valoriza e promove a comunidade de cidadãos que partilham a nossa língua, a língua portuguesa”, sublinha.
Portugal acolhedor e solidário
Por último, António Costa dirige mensagens especiais às comunidades portuguesas no mundo, aos militares das Forças Armadas e elementos das forças de segurança em missões externas de paz, mas também aos refugiados que vão chegando ao país.
“Lutaremos para continuar a ser um daqueles países que tem uma capacidade de acolhimento e integração de estrangeiros”, garante, finalizando a sua mensagem de boas festas com “votos para que 2016 marque o início de um tempo novo, um tempo de esperança e um tempo de confiança”.