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Mostrámos que havia uma alternativa à austeridade

Mostrámos que havia uma alternativa à austeridade

"Quando iniciámos este processo, muitas pessoas disseram-nos que o que tentávamos alcançar era impossível. Nós mostrámos que havia uma alternativa", afirmou o primeiro-ministro referindo-se à estratégia política do Partido Socialista.

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Mostrámos que havia uma alternativa à austeridade

“Portugal ousou abandonar a austeridade. Está a viver uma grande renovação” (tradução livre), foi este o titulo escolhido pelo jornal The New York Times (NYT) para a entrevista de António Costa.

O Primeiro-ministro salientou que “o que aconteceu em Portugal mostra que demasiada austeridade aprofunda a recessão, e cria um ciclo vicioso. Nós criámos uma alternativa à austeridade, focando-nos no crescimento, em mais e melhores empregos”, considerou.

“Quando a crise aumentava, Portugal decidiu tomou uma decisão ousada: Em 2015, decidiu abandonar as medidas de austeridade que os credores europeus impuseram, iniciando um ciclo virtuoso que colocou a economia de novo na rota do crescimento. O país reverteu cortes nos salários, pensões e na segurança social, e ofereceu incentivos às empresas”.

No sentido de conseguir um equilíbrio orçamental, o Governo “compensou” estas medidas de recuperação dos rendimentos das famílias e de incentivo às empresas, “cortando em infraestruturas e outros gastos”, explicou o Secretário-geral do PS.

Todavia, não obstante o sucesso das políticas implementadas, o Primeiro-ministro alertou que “ainda há muito a fazer”, porque “não passámos do lado negro para o lado luminoso da lua”.

Num exercício de análise retrospetiva, o líder do PS referiu que “num momento de incerteza na Europa, Portugal desafiou os críticos que insistiam que a austeridade era a resposta para a crise financeira e económica do continente. Enquanto países, da Grécia à Irlanda — e por um período, Portugal também —, se conformaram, Lisboa resistiu, alavancando uma renovação que impulsionou o crescimento económico no ano passado ao nível mais alto numa década”.

As declarações do Primeiro-ministro constam no artigo da correspondente do NYT em Paris, Liz Alderman, no qual são reconhecidos e enaltecidos os resultados obtidos pelo Governo português no quadro do acordo de base parlamentar entre os partidos da esquerda.