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Modelo educativo é de rigor e eficiência

Modelo educativo é de rigor e eficiência

O novo modelo de avaliação do ensino básico, com provas de aferição a meio do primeiro, do segundo e do terceiro ciclos e uma prova de avaliação final, é de “maior rigor e eficiência” e não um modelo de “facilitismo” como pretende fazer crer a direita, garantiu o primeiro-ministro durante o debate quinzenal da Assembleia da República.

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Modelo educativo é de rigor e eficiência

António Costa recusou que o fim dos exames nacionais do 4.º e do 6.º anos promova “facilitismo” no ensino e lembrou o “muito de inútil” que se adquire ao “empinar para os exames”.

“O que importa não é aprender para fazer de conta. É aprender o que é útil e necessário e as ferramentas que levamos para a vida”, disse o chefe de Governo, recordando que “todos nós que fizemos exames sabemos o que conservámos de útil e aquilo que de inútil adquirimos e que tivemos de empinar para passar no exame e que não teve utilidade nenhuma ao longo da vida”.

Em resposta às críticas do PSD e do CDS ao fim dos exames do 4.º e do 6.º anos, António Costa defendeu que este novo modelo de avaliação do básico deteta mais precocemente “as necessidades de educação das crianças, de forma a poderem concluir o primeiro ciclo em melhores condições”.

Segundo o primeiro-ministro, este modelo apresentado recentemente pelo ministro da Educação é bem mais eficiente do que aguardar pelo 4.º ano para se concluir que os alunos, afinal, não tinham adquirido a aprendizagem necessária.

Isto, alertou António Costa, serviria apenas para traumatizar as crianças, “separando-a dos colegas, violentando-a para estar a repetir aquilo que podia e devia ter aprendido no 3.º e no 4º ano se a aferição tivesse sido feita em tempo útil no segundo ano”.

A este propósito, o governante aproveitou para responder ainda ao líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, que num momento anterior do debate tinha perguntado a António Costa se, tal como o ministro da Educação, também achava que o esforço de estudar e preparar-se para os exames era pernicioso para os alunos.

“O que o ministro disse não foi que estudar é nocivo. Aquilo que disse que é nocivo é incutir nas crianças esta ideia peregrina de que o que importa é saber no dia do exame para depois esquecer o que se aprendeu”, pontualizou.