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Mobilizar todos os recursos contra a crise

Mobilizar todos os recursos contra a crise

Para responder à crise temos de ser capazes de mobilizar todos os recursos, humanos e do território, sublinhou o Secretário-geral do PS, António Costa, em Torres Vedras, após uma reunião com produtores agro-horto-frutícolas da região Oeste.

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Mobilizar todos os recursos contra a crise

Na ocasião, António Costa aproveitou para sublinhar a importância central do sector da agro-horto-fruticultura, que está a crescer e a exportar”, para a valorização do território.

E apontou que as maiores preocupações expressas pelos produtores prendem-se sobretudo com “a necessidade de aproveitar a mão-de-obra disponível que está no desemprego”.

Segundo o líder socialista, os agricultores, horticultores e fruticultores defendem que os critérios de aprovação de projetos e de financiamento devem ter em linha de conta esse facto, na geração de emprego.

Na véspera da realização em Santarém de um Encontro Autárquico organizado pelo PS com a valorização do território, a descentralização e a aproximação como temas centrais, António Costa visitou, ainda em Torres Vedras, uma exploração de 1500 estufas de tomate, que exporta 40% da sua produção, e ainda uma central de distribuição de produtos hortícolas.

Por seu lado, e mais preocupado com políticas austeritárias do que com o crescimento da economia, o Governo de direita decidiu Portugal não vais participar na Expo Universal de Milão, quando o tema do certame deste ano é precisamente a alimentação, área em que o nosso país tem um enorme potencial na exportação de produtos.

O Ministério da Agricultura e do Mar, responsável pela decisão, justifica a injustificável renúncia em participar com “os custos de ter um pavilhão próprio, estimado entre seis a oito milhões de euros”, um valor ao qual seriam acrescentados “outros substanciais investimentos a uma necessária produção, dinamização e manutenção de um pavilhão durante seis meses.”

A decisão não escapa à polémica, com a própria CAP a confessar não saber “como foi possível ter deixado passar esta oportunidade” para um sector que “tem revelado uma enorme capacidade de crescer nas exportações”.