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Ministério e diretores escolares de acordo sobre nova avaliação escolar

Ministério e diretores escolares de acordo sobre nova avaliação escolar

Diretores e ministro da Educação estão de acordo quanto a novo modelo de avaliação proposto para o ensino básico. Quem o garante é o titular da pasta da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que aproveitou a ida ontem à comissão parlamentar para anunciar também que os diretores que já ouviu lhe têm manifestado concordância em relação à calendarização proposta.

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Ministro garante mudanças graduais e de consenso alargado

Durante mais de três horas, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, foi à comissão parlamentar explicar as alterações que o Governo vai introduzir na avaliação para o ensino básico, garantindo que tem recebido da parte dos diretores com quem já reuniu total apoio ao novo modelo proposto.

Recorde-se que, no início deste mês de janeiro, o ministro anunciou que iria propor, já com efeitos no presente ano letivo, o fim dos exames do 4º e 6º ano e promover, em alternativa, provas de aferição no 2º, 5º e 8º ano, sem que estas contem para a nota final.

O ministro da Educação garantiu na comissão parlamentar que o modelo proposto de avaliação para o ensino básico sempre respeitou as premissas enunciadas também pela CNE e pelos diretores, nomeadamente, como sublinhou, mantendo o exame do 9º ano, uma decisão que em sua opinião contribui para a “estabilidade no setor da Educação”, evitando as constantes alterações legislativas a cada mudança de Governo.

Durante a audiência Tiago Brandão Rodrigues anunciou que o Governo está a preparar um diploma que garanta às crianças com cancro melhores condições de acesso à escola e às avaliações, realçando ainda que o Executivo vai avançar com um novo quadro curricular para o ensino pré-escolar, designadamente com a antecipação da universalização para os três anos de idade em vez dos atuais cinco anos, medida que só não avançou com o anterior Governo do PSD/CDS, “por mero preconceito ideológico”.

Garantir a colocação atempada de professores

Nesta audição também a secretária de Estado adjunta e da Educação, anunciou o propósito do Governo em antecipar15 dias a validação de turmas para o próximo ano letivo, tanto em relação ao ensino público como ao privado, garantindo assim, como defendeu, a “atempada colocação de professores”.

Alexandra Leitão defendeu que esta medida terá reflexos no ensino público ao nível da colocação de professores, enquanto em relação ao ensino privado a medida dará maior espaço ao Estado para que possa planear melhor as condições o financiamento às turmas em colégios.