home

Melhoria dos rendimentos e menos pessoas em situação de pobreza é uma dupla vitória para o país

Melhoria dos rendimentos e menos pessoas em situação de pobreza é uma dupla vitória para o país

São os indicadores oficiais que o atestam: Portugal na última legislatura registou uma assinalável “trajetória de subida do salário mediano e uma redução da intensidade e do risco de pobreza”, afirmou esta tarde o primeiro-ministro na Assembleia da República.

Notícia publicada por:

Melhoria dos rendimentos e menos pessoas em situação de pobreza é uma dupla vitória para o país

Intervindo na abertura do debate quinzenal no Parlamento, António Costa começou por se congratular com a redução dos níveis de pobreza registados hoje no país, conseguidos, como assinalou, em resultado das políticas desenvolvidas pelo Governo na última legislatura, lembrando, contudo, que o combate a este flagelo social “tem de prosseguir” sem hesitações com o enfoque especial, como aludiu, na eliminação da pobreza de quem trabalha.

Corroborando esta sua tese, o primeiro-ministro lembrou a propósito que ontem, terça-feira, se ficou a saber pelo INE que “há menos 500 mil pessoas em situação de risco de pobreza ou em exclusão social” no país, números e situações que são acompanhados, como acrescentou, pelas menos de 400 mil pessoas que se encontram em situação de “privação material severa”.

Para além desta realidade, António Costa recordou também que estes dados do INE revelam ainda que esta redução da taxa do rico de pobreza “quer de crianças, quer de idosos, quer ainda dos desempregados” englobam ainda “todos os setores onde a pobreza até agora tinha maior incidência”, sendo que toda esta realidade, na opinião do chefe do Executivo, resulta do facto de ter havido uma “melhoria do rendimento mediano”.

O primeiro-ministro destacou ainda, citando os dados oficiais do INE relativos ao risco de pobreza no trabalho, tema antes referido pela líder parlamentar socialista, Ana Catarina Mendes, estar “demonstrado o acerto da prioridade atribuída ao aumento continuado do salário mínimo nacional como condição fundamental para haver uma redução da pobreza” de quem se encontra no mercado de trabalho.

António Costa vincou ainda uma mensagem clara de demarcação ideológica, face a algumas posições mais neoliberais, realçando o impacto positivo das prestações sociais e dos rendimentos de pensões para a diminuição do risco de pobreza em Portugal.

“É isso que faz a redução da pobreza de 43,5% para 17%. Isto significa que o Estado não se desresponsabiliza da sua função”, concretizou.