“Maturidade do Governo” comprovada pelas medidas consistentes adotadas durante pandemia

Para Carlos Pereira, que intervinha durante o debate quinzenal com a presença do primeiro-ministro, este “chamamento” demonstra a “evidência óbvia que este Governo não quer deixar ninguém para trás”. “É bom que fique claro que este é um princípio deste Governo”, assegurou.

“Foi aliás com essa preocupação que este Governo respondeu à crise com medidas urgentes e consistentes, em que as mais emblemáticas foram o lay-off, as moratórias, as linhas de crédito”, apontou o socialista, que recordou que algumas destas medidas foram “calibradas” para chegarem a mais portugueses.

No quadro da proteção da economia, Carlos Pereira destacou que o Executivo ouviu sempre os agentes económicos e chamou “a sociedade para contribuir para a recuperação económica”.

O deputado do PS frisou depois que “o país foi apanhado pela crise sanitária melhor preparado do que estava há quatro anos” a nível orçamental, o que permitiu “responder de forma robusta à crise, não só porque o espartilho da dívida era menor, como os ganhos de reputação do país tinham afundado os juros do financiamento de Portugal”.

Carlos Pereira mencionou também “a esperança que vem da Europa”, considerando que “um fundo de recuperação com verbas transferidas para os países em forma de subvenção – isto significa que os países receberão pelas necessidades que têm e não pelo que pagam – é uma boa notícia para o país”, correspondendo ao princípio que foi sempre defendido pelo Executivo.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS concluiu que todas as medidas adotadas pelo Governo liderado por António Costa, com “a partilha de informação dos problemas e das soluções”, é a demonstração de uma “boa gestão pública, que revela coragem e genuíno sentido de Estado” para proteger a “vida humana, mas também a nossa economia”.