Mário Centeno destaca Portugal “campeão do crescimento”

O candidato socialista às legislativas e atual ministro das Finanças, Mário Centeno, destacou ontem à noite, dia 24, o grande crescimento da economia portuguesa registado nos últimos quatro anos, que “ultrapassou cinco países na lista que a direita utiliza para desvalorizar as conquistas dos portugueses”.

“Bem-vindos ao Portugal que não convida jovens a emigrar, ao Portugal que PSD e CDS desconhecem e, mais grave, negam. E bem-vindos ao Portugal que é campeão do crescimento, do emprego de qualidade e do bem-estar. Bem-vindos ao Portugal que não convida jovens a emigrar, ao Portugal que PSD e CDS desconhecem e, mais grave, negam”, começou por dizer o candidato socialista.

Em relação aos indicadores mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução da economia portuguesa nesta legislatura, Mário Centeno reforçou o facto de Portugal ter crescido acima da média europeia.

“Portugal ultrapassou cinco países na lista que a direita utiliza para desvalorizar as conquistas dos portugueses. Portugal cresceu mais do que a Espanha em 2017, 2018 e está a crescer mais também em 2019. Somos uma economia mais forte, com contas públicas certas e equilibradas”, sublinhou.

O responsável pela pasta das Finanças no Executivo do PS salientou a resposta dada pelo Governo liderado por António Costa “à direita portuguesa que andava a clamar pela falta de crescimento”.

“O crescimento voltou a Portugal com este Governo, voltou a Portugal com António Costa. Sabem qual a razão de a direita ter a fábula de haver uma folga de 15 mil milhões de euros em 2023? Porque o PS colocou Portugal no mapa do crescimento. Mas não há espaço orçamental sem crescimento económico e isso eles ainda não conseguiram compreender”, afirmou Mário Centeno.

O candidato a deputado considera que é necessário manter a prudência e o sentido de responsabilidade, porque “o caminho percorrido não pode ser posto em causa”.

“A direita dá-se ao luxo de prometer gastar o esforço dos portugueses numa nova temporada da série já conhecida chamada choque fiscal. Fá-lo em nome de uma ideologia cega e de má memória para os portugueses”, criticou o ministro.

O governante arrancou risos de um pavilhão completamente cheio quando referiu que “o país não precisa de quem promete, mas sabe que não pode dar”. 

“Deixam-se fotografar com o diabo e é como os portugueses dizem: diz-me com quem andas…”, concluiu.