Mais qualificações significa melhor emprego
Os jovens estrangeiros e lusodescendentes, antes de virem estudar para Portugal, avaliam a empregabilidade do país e o nível remuneratório praticado pelas empresas e pela administração pública, pelo que é necessário “associar o ensino superior a melhor emprego”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor.
Neste contexto, o ministro considera importante que as instituições de ensino superior, em conjunto com as empresas, possam reforçar o seu contributo para promover “melhor emprego” em Portugal, nomeadamente através de uma oferta formativa ajustada às necessidades da sociedade e da economia e que satisfaça os anseios “daqueles que hoje vêm em Portugal uma região inovadora e segura”.
Para o governante, “o melhor emprego (…) faz-se com inovação e com investigação”, diversificando a formação, o que acontece “muito fora da sala de aula”, disse, Manuel Heitor.
A internacionalização das instituições do ensino superior poderá, ainda, contribuir para inverter o atual ciclo de perda demográfica, considerou o ministro, visto que, num “contexto de grande pressão demográfica” é importante “certamente contribuir para atrair mais pessoas a Portugal”, afirmou Manuel Heitor.
As declarações do ministro do Ensino Superior foram proferidas no encerramento da conferência “Promoção da empregabilidade dos diplomados do ensino superior – Apresentação e discussão de propostas de recomendações para políticas públicas”, que teve lugar ontem, na Universidade de Coimbra.
A iniciativa foi promovida pelo consórcio Maior Empregabilidade, dirigido por Rui Marques, da Fórum Estudante. Este consórcio tem vindo a desenvolver o “Livro Verde”, onde estão a ser reunidas recomendações com vista à promoção da empregabilidade de diplomados do ensino superior.
A sessão contou, ainda, com o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, e com o vice-presidente do vice-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Paulo Feliciano.