Mais autonomia e responsabilidade para universidades e politécnicos
“O que queremos é conferir mais autonomia às instituições para lhes dar mais responsabilidade, para terem maior capacidade de atração de receitas, diversificando os fundos e as formas de se financiarem”, disse, salientando que o sector “não se financia apenas com fundos nacionais, mas também com fundos europeus e privados”.
No entanto, o ministro fez questão de assinalar que o reforço da autonomia das instituições de ensino superior será feito “num quadro de esforço de contenção orçamental”, que “terá de continuar”.
Mas também, acrescentou, num “esforço de viragem” do que foi “a asfixia crescente nos últimos anos”, numa alusão às restrições e cortes impostos durante a governação da coligação PSD-CDS, entre 2011 e 2015.
Manuel Heitor falava no final de uma reunião com membros do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).
Reforçar apoio social
O ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior comprometeu-se a criar um grupo de trabalho para preparar o planeamento plurianual de desenvolvimento do sistema de ensino superior e a reforçar o apoio social aos estudantes mais carenciados.
“Vamos mantê-lo, mas ligeiramente a crescer, usando fundos nacionais e comunitários”, referiu
Entretanto, decorre hoje uma nova reunião, mas com elementos do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Trata-se das primeiras reuniões entre o novo titular da pasta do Ensino Superior e representantes das universidades e dos institutos politécnicos.