Lisboa volta a ser a capital mundial do empreendedorismo
Perante uma plateia literalmente cheia no pavilhão Altice Arena, no Parque das Nações, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Medina afirmou esta manhã, na cimeira Web Summit, que a cidade de Lisboa volta a ser de novo a “capital do mundo”, 500 anos depois da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, efeméride que o autarca quis assinalar simbolicamente com a oferta ao fundador da Web Summit, o irlandês Paddy Cosgrave, de um retrato do navegador português.
A propósito deste feito, levado a cabo pelo navegador Fernão de Magalhães entre 1519 e 1522, Fernando Medina fez questão de lembrar aos participantes desta cimeira internacional que há 500 anos (que se vão comemorar em 2019) Lisboa era já na altura o “centro do mundo”, onde a inovação, a ciência e as tecnologias assumiam um carácter distintivo a par da “coragem dos portugueses para descobrir novos mundos”, garantindo que as novas realidades que o navegador Fernão de Magalhães “ajudou a descobrir e a construir” é aquele que hoje as novas gerações “mais brilhantes, empreendedoras e corajosas estão a descobrir”.
Para Fernando Medina, Lisboa é hoje depositária de uns dos bens “mais escassos nos nossos dias”, referindo-se o autarca ao facto da capital lusa ser uma cidade “tolerante, aberta ao diálogo e a querer sempre receber todos da melhor maneira”, uma característica aliás, como frisou, comum a toda a sociedade portuguesa, garantindo que “toda a gente aqui é bem-recebida e bem-vinda”, acentuando o que o primeiro-ministro também já salientara, que era com “orgulho e satisfação” que via a cidade ser a casa da Web Summit nos próximos dez anos.
O autarca socialista expressou ainda o seu desejo de que nestes dias os mais de 70 mil participantes, sobretudo os estrangeiros, tenham a oportunidade de conhecer de perto e “verdadeiramente” os habitantes da cidade, acrescentando que aqueles que estão aqui pela primeira vez, vão ter o ensejo de conhecer “uma das mais belas e antigas cidades da Europa e do mundo”, lembrando que esta cimeira da Web Summit, que está em Lisboa desde 2016, tem gerado um impacto económico de mais de 500 milhões de euros.