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Linhas de apoio alargadas a empresas de comércio, serviços e transportes

Linhas de apoio alargadas a empresas de comércio, serviços e transportes

As empresas de comércio e serviços e as dos transporte podem já a partir de amanhã, quarta-feira, recorrer às linhas de crédito lançadas pelo Governo no âmbito do combate aos impactos da pandemia de Covid-19, anunciou o ministro da Economia.

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Linhas de apoio alargadas a empresas de comércio, serviços e transportes

A garantia foi ontem dada por Pedro Siza Vieira numa conferência de imprensa no final da reunião da Concertação Social realizada com recurso a videoconferência, lembrando o ministro da Economia e da Transição Digital que a Comissão Europeia acaba de dar autorização para que esta iniciativa do Governo português pudesse avançar, com um “valor total de 13 mil milhões de euros com garantia do Estado”, verba que será alargada, como referiu, para “todos os setores de atividade”.

A linha de crédito anunciada pelo Governo visa responder de imediato ao impacto negativo causado pelo novo coronavírus na economia das empresas, salientando o ministro Siza Vieira que este é um apoio que será não só dirigido às empresas do setor do comércio e dos serviços, mas também dos transportes, quer de mercadorias, quer de passageiros, contemplando ainda os transportes do setor agrícola.

Quanto às linhas de crédito já disponibilizadas, no valor de 3 mil milhões de euros, o ministro adiantou que se registaram, até agora, “229 operações que deram entrada nos bancos com um crédito de 90 milhões de euros”, considerando que estes números vão seguramente continuar a crescer “à medida das necessidades das empresas” e deixando a garantia de que, “já na próxima semana”, o Governo irá alargar esta linha em mais 1.200 milhões de euros, “especificamente para o setor do comércio e serviços”.

Outro dos testemunhos deixados pelo ministro tem a ver com a linha de crédito específica orientada para o setor do turismo, que segundo o governante “está a ter uma grande adesão das empresas”, tendo até ao momento, como revelou, sido apresentadas “2.996 candidaturas das quais 694 foram já aprovadas”. Mesmo tratando-se de uma linha “de pequeno montante”, Siza Vieira realçou que tem cumprido o objetivo de “permitir que as empresas possam continuar a funcionar”, revelando-se de grande importância estratégica.

Finalmente, o ministro da Economia referiu-se à primeira linha de crédito lançada pelo Governo, no valor inicial de 200 milhões de euros e que posteriormente foi alargada para o dobro, à qual recorreram muitas empresas apresentando pedidos de crédito no valor de 635 milhões de euros, “o que é um valor superior ao definido na própria linha”, explicando Pedro Siza Vieira, a este propósito, que o Executivo vai agora “remeter os valores que ultrapassam a capacidade desta linha de crédito para as novas linhas que, entretanto, foram lançadas”.