home

José Sócrates considera que deixa um País melhor do que aquele que encontrou

José Sócrates considera que deixa um País melhor do que aquele que encontrou

José Sócrates acredita que deixa o país em melhor estado do que aquele com que se deparou em 2005, e considera que “não é possível comparar um país com a maior recessão mundial dos últimos 100 anos com um país que, há três anos, estava a crescer”.

Ver Vídeo…

O primeiro-ministro defendeu também que “a legislatura tem dois momentos: houve 130 mil postos de trabalho criados em dois anos e estávamos a crescer 2 por cento, e de repente veio a crise”, fazendo subir o desemprego, argumentou. A apesar de admitir que “Portugal está longe de ter saído da crise” económica, sublinhou, no entanto, que o país “já está a crescer desde o segundo trimestre”.

“As empresas estão a cancelar os ‘lay-off’, os dados do segundo trimestre mostram um crescimento pequeno, mas positivo, e os indicadores de confiança melhoraram nos últimos cinco meses”, salientou José Sócrates. “Portugal foi dos primeiros a sair da recessão, mas estamos longe de sair da crise” económica, frisou. “Saímos da condição da recessão técnica, e isso é um belíssimo sinal”.

O primeiro-ministro defendeu também que a percentagem de 9,2 por cento de desemprego em Julho, revelada ontem pelo Eurostat, “está abaixo da média europeia” e sublinhou que o país “tem dos subsídios de desemprego mais longos da OCDE”.

Questionado sobre se o desemprego poderia chegar aos 10 por cento, José Sócrates admitiu que “o desemprego não parou ainda de subir”, mas acrescentou esperar que “rapidamente entrará em declínio”. O primeiro-ministro lembrou também que “o desemprego começa normalmente a descer cerca de um ano depois da recuperação” que o país iniciou” no segundo trimestre, com um crescimento de 0,3 por cento.