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José Sócrates anuncia diminuição das desigualdades

José Sócrates anuncia diminuição das desigualdades

Durante o debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro anunciou que as desigualdades sociais diminuíram em 2007, recordando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo estes dados, em 2004 e 2005 “os 20 por cento mais ricos ganhavam 6,9 vezes mais do que os 20 por cento mais pobres”. Em 2007, “os 20 por cento mais ricos ganhavam apenas 6,5 vezes mais do que os 20 por cento mais pobres”.

José Sócrates anunciou também que o Estado decidiu aumentar o capital social da Caixa Geral de Depósitos em mil milhões de euros, sublinhando que “nunca como agora o país precisou tanto do banco público”. Este aumento de capital, disse José Sócrates, irá permitir à Caixa Geral de Depósitos “emprestar dinheiro à nossa economia”.

O primeiro-ministro aproveitou para criticar todos aqueles que dizem que as medidas do Governo para apoiar a banca são apenas medidas de “apoio aos banqueiros”, sublinhando que “é absolutamente lamentável a demagogia que tem sido empregue neste caso”.  “Como é possível que alguém sustente que tenham sido medidas apenas para apoio aos banqueiros”, questionou ainda José Sócrates, assegurando que as garantias do Estado foram dadas “em nome da economia, do emprego e das famílias”, para que continue a ser dado crédito.

Antes da intervenção do primeiro-ministro, o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, a quem coube abrir o debate quinzenal, elogiou as medidas do Governo de combate à crise, aplaudindo a atitude do executivo de “recusar a ideia dos braços caídos”. “A ameaça da recessão exige respostas rápidas, eficazes”, referiu, considerando que as decisões do executivo de maioria socialista foram ao encontro do que é exigido.

Alberto Martins congratulou-se igualmente pelo caminho seguido de “um Estado necessário, interventor para dar confiança ao sistema financeiro e um Estado social”, enfatizando que  “é esse o caminho do PS, da esquerda que nós construímos”.