Investir em Portugal é porta de acesso ao mercado europeu
No primeiro de quatro dias de visita ao maior país sul-americano e lusófono, António Costa destacou a importância da componente económica nas relações bilaterais, “porque Portugal e o Brasil não se podem conformar com a relação económica que têm.”
Reconhecendo que tem havido uma melhoria nos últimos 20 anos, mas ainda há muito para avançar, o primeiro-ministro lembrou que “o Brasil é o nosso décimo destino exportador e é o nosso 11º fornecedor”.
“Tudo justifica que tenhamos uma relação económica em ambos os sentidos bastante mais forte”, advogou adiantando que, neste sentido e até ao final de setembro, o Executivo português terá no Brasil uma missão com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e com os secretários de Estado para a Internacionalização e da Indústria, que irão estar em São Paulo, Rio de Janeiro e em Belo Horizonte numa ação de captação de investimento.
“Uma ação que será articulada com uma outra com idênticos objetivos da Câmara de Comércio e Indústria de Portugal, que logo a seguir terá também uma missão empresarial”, disse ainda, defendendo que os empresários brasileiros devem investir já no mercado português para se anteciparem e ganharem posição antes da conclusão do acordo de liberalização do comércio entre União Europeia e o Mercosul.
No Palácio Bandeirantes e no Parque Ibirapuera, durante a visita à Bienal de Artes, António Costa reiterou a mensagem essencialmente de ordem económica, convidando o sector empresarial de São Paulo a investir em Portugal.