Investimento no SNS torna Portugal mais coeso e justo
“A saúde é um ativo essencial para qualquer sociedade”, afirmou esta terça-feira a ministra Marta Temido, na abertura da 8ª Conferência AbbVie/DN/TSF, que teve lugar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Na sua intervenção, a governante salientou “o investimento em políticas públicas preventivas e promotoras da saúde”, dando como exemplo os investimentos em áreas como a da “área da saúde oral, da alimentação saudável, da prevenção do tabagismo e da promoção da atividade física”.
Marta Temido espera “que esta aposta tenha um retorno de longo prazo até dez vezes o valor do investimento realizado, em termos de ganhos em saúde e de benefícios para as pessoas. Investimos, hoje, no Portugal saudável de amanhã”, disse a ministra.
Mais 9.000 profissionais nesta legislatura
A responsável pela pasta da Saúde sublinhou, ainda, que “para além de investirmos nas pessoas, em todos os portugueses, investimos, também, nas pessoas que fazem o SNS. Contratámos mais 9000 trabalhadores desde o início da legislatura. Investimos nas suas condições de trabalho, no seu reconhecimento e valorização profissionais”.
As aspirações dos “múltiplos grupos profissionais”, que compõem o SNS, devem ser consideradas “com justiça e equidade, mas garantindo, também aqui, a sustentabilidade das opções políticas tomadas”, defendeu.
A governante salientou também o investimento do Governo “em infraestruturas e equipamentos que vão continuar a permitir a modernização do SNS, que ultrapassam já 360M€ e aos quais se somam, por exemplo, o Programa de Investimento na Área da Saúde, aprovado na semana passada em Conselho de Ministros”.
“Todos os dias continuamos a investir nas melhores abordagens diagnósticas e terapêuticas, que têm sido essenciais para a obtenção dos ganhos em saúde de que tanto nos orgulhamos como país”, disse Marta Temido, acrescentado que as “novas terapêuticas constituem um desafio à sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde”, pelo que “importa desenvolver modelos de avaliação que garantam que o equilíbrio entre população coberta, cuidados cobertos e proteção financeira face aos custos da doença é preservado”, defendeu a ministra.
“É graças a um SNS sustentável e a todo o investimento realizado que temos hoje um Portugal mais coeso, mais equitativo, mais justo social e economicamente. É, portanto, essencial continuar a pugnar pelos valores deste SNS e pela sua sustentabilidade”, concluiu Marta Temido.