Investimento no corredor internacional norte reduz custos de transporte
Pedro Marques falava durante a cerimónia de consignação de uma das duas primeiras empreitadas no plano de intervenção, num investimento de quase 700 milhões de euros.
Nesta ocasião, o governante explicou que a alteração prevista permitirá a circulação de comboios com um máximo de 750 metros de comprimento, tornando a ferrovia mais competitiva.
Trata-se, disse, de “um investimento de grande alcance” e realizado a pensar “no futuro de Portugal e na competitividade externa do país”.
O Governo do PS aposta, assim, não só na competitividade portos portugueses, mas também “na competitividade das nossas terras”, referiu Pedro Marques, acrescentando que a redução do custo de transporte potencia o aumento da circulação de comboios de mercadorias, o que vai tornar este tipo de transporte mais atrativo para os empresários.
No que diz respeito ao plano de intervenções, o titular da pasta do Planeamento e Infraestruturas adiantou que uma primeira etapa das obras implicará um investimento de cerca de dois milhões de euros e vai garantir a estabilização de cinco taludes num troço compreendido entre a estação do Luso-Buçaco e a de Santa Comba Dão, assegurando o reforço das condições de segurança e circulação.
Depois de finalizada a reposição da linha da Beira Baixa, na ligação entre a Guarda e a Covilhã, será iniciada a “grande intervenção de fundo” na linha da Beira Alta, apontou Pedro Marques, frisando que o movimento de comboios será libertado na altura para a ferrovia da Beira Baixa.
O concurso para a ligação entre Évora e Elvas, na linha Sines-Caia, deve ser lançado até ao final do ano, enquanto a obra para o troço entre a Covilhã e a Guarda deve ser adjudicada até ao final de 2017, segundo informou o ministro do Planeamento e Infraestruturas.