Investimento na saúde vai prosseguir com esforço de modernização e mais profissionais
Uma realidade que para António Costa vem desmentir em absoluto aqueles que afirmam que o Governo tem desinvestido no SNS, sustentando o primeiro-ministro que é necessário continuar a investir no setor da saúde para que este possa “oferecer melhores condições” e tornar-se cada vez mais competitivo, investimento que deverá continuar a ser feito não só em novas instalações, mas também e principalmente “em mais pessoas”.
Garantindo que o SNS está hoje a “atender mais e melhor”, dando como um dos exemplos, entre outros possíveis, o facto de em 2018 “só nas unidades de saúde primárias” ter havido 31 milhões de consultas, ou seja, como realçou, “mais 589 mil do que as que tinha havido em 2015”, números que para António Costa, se por um lado mostram que há uma efetiva resposta por parte do SNS, exibem também, por outro lado, que falta ainda “muito trabalho para melhorar, modernizar e alargar a oferta do SNS”.
Dificuldades que perduram, como reconhece o primeiro-ministro, em grande medida porque as “necessidades são ainda imensas” e aumentadas, como anuiu, pelo grande número de pessoas que continua à espera de uma consulta, um fenómeno que António Costa atribuiu também “à falta de pessoal” que, entretanto, foi atingindo a idade de reforma, sendo por isso necessário avançar tão rápido quanto possível com um processo para as substituir.
Mas para que o SNS possa receber mais pessoas e oferecer “melhores condições”, quer aos utentes, quer a quem lá trabalha, é necessário que continue a ser “competitivo na atração de profissionais”, um expediente que para António Costa é decisivo perante a maior agressividade com que o serviço público de saúde hoje se confronta, quer com a concorrência privada nacional, quer com a internacional.
É, portanto, preciso, defendeu ainda o primeiro-ministro, “combinar de uma forma virtuosa” quer os diferentes desafios que se deparam ao SNS com a concorrência dos privados, nacionais e internacionais, quer com as expetativas e com as reivindicações dos trabalhadores do serviço público de saúde, de forma a manter o objetivo principal, aquele “que nos compete” que é o de “continuar a melhorar o Serviço Nacional de Saúde”, garantindo que o Governo vai continuar a aumentar o investimento no SNS, “tal como tem feito”, até ao final da legislatura.