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Investimento na educação é “crítico e fundamental” para gerar inovação

Investimento na educação é “crítico e fundamental” para gerar inovação

Apostar nos 12 anos de escolaridade é um desafio "crítico e fundamental" para que a próxima geração possa "assegurar o país da inovação", defendeu esta manhã o primeiro-ministro, numa escola secundária de Rio Tinto, no concelho de Gondomar.

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Investimento na educação é "crítico e fundamental" para gerar inovação

Investir mais na educação é absolutamente “crítico” e determinante para que o país possa encarar o seu futuro com maior otimismo, apoiado numa economia com mais inovação, defendeu esta manhã o primeiro-ministro, António Costa, numa visita que efetuou no âmbito do “Roteiro Inovação” à escola secundária de Rio Tinto, no concelho de Gondomar, visita em que esteve acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Depois de reafirmar o que há muito vem defendendo que o investimento na educação tem de começar no “pré-escolar e só terminar no ensino superior”, António Costa encorajou a comunidade escolar a valorizar a inovação, desejando que ela seja o “motor do desenvolvimento do país”, porque “não há inovação”, como defendeu, se também “não houver boa educação”.

A escola secundária de Rio Tinto é um dos 230 estabelecimentos de ensino em todo o país que integra o projeto piloto de flexibilização e autonomia curricular, iniciativa que, entre outras características, se distingue do ensino mais convencional, nomeadamente, por juntar na mesma sala de aula professores de várias disciplinas que lecionam ao mesmo tempo e de forma quase individualizada.

O primeiro-ministro elogiou esta nova experiência que atribui mais “flexibilização e maior autonomia à escola”, considerando serem estes aspetos “fundamentais para que haja inovação”, já que em sua opinião “a inovação gera dinâmica”.

Inovação pedagógica

Presente também nesta deslocação, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, depois de elogiar a escola de Rio Tinto e os outros estabelecimentos de ensino que por todo o país “estão a ser pioneiros neste projeto”, focou a sua intervenção no tema da inovação pedagógica, sustentando que o sucesso que o projeto está a ter “é a prova viva das mais-valias de que foi idealizado”.

De facto e segundo o titular da pasta da Educação, a “transversalidade e a interdisciplinaridade” deste projeto “serve acima de tudo”, como referiu, para que de futuro o “possamos melhorar”, de forma a que o sucesso escolar deixe de ser apenas um desejo ou uma miragem e passe a ser “efetivo para a inclusão”, lembrando que a OCDE tem estado a acompanhar o projeto juntamente com o Governo português, tendo-o já avaliado como estando “perfeitamente alinhado” com os novos e próximos desafios.

A deslocação que esta manhã o primeiro-ministro e o ministro da Educação fizeram à escola secundária de Rio Tinto está integrada na iniciativa do Governo “Roteiro Inovação”, périplo que prosseguiu na parte da tarde com uma visita à escola secundária de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, onde foi assinado um protocolo da Rede Nacional de Clubes Ciência Viva.