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Investimento estrangeiro está a ajudar ao regresso de jovens quadros ao país

Investimento estrangeiro está a ajudar ao regresso de jovens quadros ao país

O crescimento do investimento estrangeiro está a trazer de volta muitos jovens quadros portugueses que tinham abandonado o país durante o período do ajustamento, garantiu o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, em Matosinhos.

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Investimento estrangeiro está a ajudar ao regresso de jovens quadros ao país

O aumento claro do investimento de empresas estrangeiras está a permitir trazer de volta ao país um assinalável número de jovens quadros portugueses que se viram compelidos a abandonar Portugal no período de ajustamento financeiro por não encontrarem “cá oportunidades de trabalho”, referiu o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, numa visita de trabalho que efetuou à empresa multinacional Vespas que, recentemente, se instalou no Centro Empresarial da Lionesa, em Leça do Balio, no concelho de Matosinhos.

Manifestando satisfação pelo facto de um número significativo de jovens quadros nacionais estarem e regressar ao país, voltando a encontrar aqui “oportunidades de trabalho”, quer na área do empreendedorismo, quer como consequência do próprio crescimento das empresas portuguesas, quer ainda em resultado do aumento do investimento que as empresas estrangeiras que “cá se instalaram” estão a fazer no tecido empresarial português.

Oportunidades, como assinalou o ministro da Economia, que “lhes foram negadas nos tempos difíceis do ajustamento”, mas que hoje, graças à crescente confiança que o investimento estrangeiro tem na economia portuguesa e no “talento português”, estão a ser alteradas e invertidas, reconhecendo sobretudo em relação aos jovens quadros portugueses, “capacidade e qualidade” para responderem aos desafios e às tarefas mais difíceis e exigentes.

Para Manuel Caldeira Cabral, é hoje claro para todos os observadores que o aumento e o interesse pelo país e pela sua economia, por parte do investimento estrangeiro, não resultam de nenhuma moda ou de uma circunstância de conjuntura, mas antes que se sustenta numa escolha que decorre do facto de Portugal ter hoje “boas infraestruturas tecnológicas, boas áreas para crescer, custos competitivos, boas ligações, boa capacidade tecnológica, talento dos seus quadros e capacidade de trabalho”.