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Investimento de 746 milhões de euros para modernizar porto de Lisboa

Investimento de 746 milhões de euros para modernizar porto de Lisboa

No âmbito da estratégia do Governo para o aumento da competitividade portuária nacional, vão ser investidos 746 milhões de euros, na modernização e aumento da capacidade do terminal de cruzeiros e dos terminais portuários de Lisboa e do Barreiro.

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Investimento de 746 milhões de euros para modernizar porto de Lisboa

A notícia foi dada pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, numa cerimónia que decorreu no passado dia 17 de março, na Gare Marítima de Alcântara, tendo a governante a anunciado que no âmbito da Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária estão previstos investimentos em todo o país na ordem dos “2,1 e 2,5 mil milhões de euros”, sendo que 746 milhões, como referiu, serão investidos em diversas infraestruturas do porto de Lisboa.

Segundo a ministra do Mar, o investimento no porto de Lisboa, para além de englobar empreitadas para melhorar a “navegabilidade do Tejo”, prevê ainda vários contributos para melhorar a eficiência do novo terminal e, ainda, como garantiu, um conjunto de outros investimentos, tendo em vista, designadamente a “modernização dos sistemas de segurança e o aumento da sustentabilidade ambiental”, para além da promoção da “ligação à economia do mar e à ciência, através do Campus do Mar”.

Reconhecendo que estes investimentos na modernização dos terminais, “ainda que avultados, são maioritariamente privados”, Ana Paula Vitorino fez contudo questão de sublinhar que os investimentos que serão feitos no Campus do Mar, plataforma que será localizada na Doca de Pedrouços, em Lisboa, e que irá concentrar as atividades ligadas ao mar e à investigação, mas também aos “investimentos de sustentabilidade ambiental”, serão essencialmente públicos, recorrendo Portugal para o efeito aos fundos comunitários.

Acelerar o crescimento da região e do país

A ministra do Mar teve ainda ocasião de realçar, já no final da cerimónia, a importância que terá para a economia nacional o aumento da capacidade e modernização do porto de Lisboa, não só com o incrementando do tráfego fluvial, através do crescimento de cruzeiros no novo terminal de Santa Apolónia, a par de uma “política mais agressiva”, mas também pelo aumento da carga, na ordem dos 49% em “termos totais” e de cerca de 155%, “em termos de carga contentorizada”.

Presente também nesta cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, congratulou-se com os investimentos anunciados, defendendo que a “grande questão” que agora se coloca é a de saber como se poderá “aproveitar o potencial do estuário” do Tejo como fonte de riqueza e de “aceleração do crescimento da região e do país”.

Fernando Medina criticou aqueles que, de “forma pequena e paroquial”, pensam e defendem que o desenvolvimento da margem norte do Tejo se poderá fazer “limitando o investimento e o desenvolvimento da margem sul”, sustentando que “veem bem” aqueles que defendem que só em conjunto e “inseridos na área metropolitana de Lisboa” se poderá competir com outras áreas metropolitanas da Europa e do mundo, lembrando que a “competição verdadeira” é feita com “outras metrópoles no mundo”.