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Inovação é a chave para relançar a economia portuguesa

Inovação é a chave para relançar a economia portuguesa

A inovação é uma prioridade nacional e um desafio incontornável, defendeu hoje o primeiro-ministro em Lisboa, na entrega dos Prémios Europeus do Inventor, garantindo que a capital portuguesa é uma cidade voltada para a inovação e para o conhecimento.

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Inovação é a chave para relançar a economia portuguesa

Para que Portugal possa recuperar da estagnação a que a sua economia foi sujeita e recuperar as décadas perdidas, a inovação, designadamente em termos tecnológicos, surge, a nível nacional, como um “desafio incontornável” para que o país possa recuperar a sua economia e estimular o investimento, defendeu o primeiro-ministro hoje em Lisboa, na 11ª edição da entrega dos Prémios Europeus do Inventor.

Perante uma plateia de mais de 600 pessoas, incluindo o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, e de investigadores, cientistas e representantes de outros estados-membros da União Europeia, António Costa alertou que o tempo é curto para “recuperar as muitas décadas que desperdiçamos durante o século XX”.

O primeiro-ministro defendeu, contudo, haver “boas razões” para ter confiança no futuro, onde haverá, garantiu, “mais crescimento e maior inclusão”, mas também “maiores desafios” que exigem que Portugal “saiba aproveitar as oportunidades criadas”.

Oportunidades, que o Governo português não deixará de aproveitar e de potenciar, de modo a criar, como realçou António Costa, as condições necessárias para “promover o investimento em Portugal, fomentar o progresso científico e relançar a economia nacional”.

O primeiro-mistro lembrou a propósito os instrumentos que o seu Governo já aprovou, tendo em vista enfrentar os desafios que aí vêm para a economia portuguesa, tendo destacado o Plano Capacitar, destinado a melhorar a articulação, através de uma rede de centros de interface tecnológico, entre pequenas e médias empresas e institutos politécnicos, e o Programa Nacional de Reformas, que foi aprovado pela Comissão Europeia há cerca de um mês e onde se define como pilar fundamental a promoção da inovação na economia, sustentado num conjunto de medidas que apontam para a resolução de alguns problemas que têm “comprometido a dinâmica de modernização do nosso tecido económico”. 

Proteção das patentes é incontornável 

Sobre as patentes, o primeiro-ministro referiu que elas constituem uma área de “extrema importância” para o crescimento das economias e para o desenvolvimento dos países, uma vez que representam, como sustentou, uma das “marcas fundamentais” para a modernização da economia mundial baseada no conhecimento e caraterizada pela globalização dos mercados, e um “contributo decisivo” para a produção de bens e serviços com maior incorporação de valor acrescentado, o que permite “alargar a base exportadora das empresas” e constituir, simultaneamente, um “estímulo essencial” à proteção dos direitos de “quem cria, inova e inventa”.

Convicto de que Portugal quer continuar a ser uma referência para a inovação e ciência, depois de a União Europeia ter escolhido o país há nove anos como palco para a cerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa, o primeiro-ministro lembrou que é por querer manter este perfil que terá lugar este ano, no mês de novembro, em Portugal, o Web Summit, um evento que vai mobilizar milhares de investidores e empresas tecnológicas.