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Resposta preventiva forte “é fundamental para travar crescimento da pandemia”

Resposta preventiva forte “é fundamental para travar crescimento da pandemia”

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou esta terça-feira que a evolução da pandemia em Portugal recomenda “uma atenção e prevenção máximas por parte de todos os cidadãos”, defendendo que a garantia de “uma resposta preventiva muito forte e antecipada” é fundamental para travar a tendência de crescimento que se tem vindo a verificar desde outubro.
Resposta preventiva forte “é fundamental para travar crescimento da pandemia”

Na conferência de imprensa após a reunião da Estrutura de Acompanhamento e Monitorização do Estado de Emergência, que decorreu em Lisboa, o governante, assinalou que a evolução da pandemia “é grave” a nível mundial e tem exigido um conjunto de respostas complexas que têm determinado “a adoção de medidas muito restritivas das liberdades individuais e atividades económicas”.

Perante um quadro em que Portugal tem, neste momento, 80 mil casos ativos , o que compara com 12 mil em agosto, Eduardo Cabrita sublinhou que “nos últimos dias os números de novos infetados têm sido superiores a quatro mil por dia”, sendo que são também os valores mais elevados desde o início da pandemia.

O ministro reiterou a importância de travar este crescimento e salientou que o conjunto de medidas adotadas pelo Governo são “a melhor e única forma de solidariedade ativa que todos os portugueses podem manifestar relativamente aos profissionais de saúde do SNS e de todas as estruturas de resposta da área da saúde”.

Eduardo Cabrita sublinhou, também, o objetivo dinâmico de garantir que as regiões do Alentejo e do Algarve não sigam a tendência de crescimento de casos registada na região de Lisboa e Vale do Tejo e que, por sua vez, esta região não replique a evolução verificada na região Norte. “Para travar esta tendência de crescimento e para permitir que os serviços de saúde tenham uma capacidade de resposta que permita aumentar o número de recuperados, é essencial a restrição de atividades não essenciais”, acrescentou.

Portugueses respondem positivamente

O ministro referiu ainda que, nos primeiros dois dias de limitação de circulação na via pública, desde a entrada em vigor do Estado de Emergência, tem-se verificado uma “adesão generalizada dos cidadãos”, reforçando um apelo “ao respeito pelas regras que estabelecemos, quer relativamente às restrições menos intensas nas zonas em situação de calamidade, quer relativamente aos 121 municípios sujeitos a esta limitação de circulação”.

Assinalando que as forças de segurança estão a reportar um “generalizado cumprimento das recomendações” do Governo, Eduardo Cabrita sublinhou ainda o esforço de descontaminação de veículos e de instalações que está a ser operado pela Guarda Nacional Republicana, tendo atingido já um total de 3.500 veículos do INEM e da Cruz Vermelha Portuguesa, “tal como centenas de instalações públicas”.