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PS defende que dados mostram estabilização da pandemia, apesar de persistirem focos de contágio

PS defende que dados mostram estabilização da pandemia, apesar de persistirem focos de contágio

José Luis Carneiro

O secretário-geral adjunto do PS, no final da reunião de hoje no Infarmed, que é também a última destas reuniões periódicas, afirmou que os dados evidenciados hoje demonstram que Portugal é um dos países da União Europeia onde existem mais pessoas em confinamento, mas também indicam que existe uma estabilização da pandemia.

“Há uma estabilização na generalidade do território nacional, pese embora ainda prevaleçam focos de contágios que poderão ser desenvolvidos nas próximas semanas e meses, apesar de estarem a ser um foco de verificação e controlo por parte das autoridades de saúde”, garantiu José Luís Carneiro.

O dirigente avançou ainda que o SNS tem dado resposta e que a procura de cuidados primários de saúde tem vindo a aumentar. “Mesmo relativamente ao ligeiro crescimento em alguns territórios, foi deixada aqui a informação pelas autoridades de saúde de que o Serviço Nacional de Saúde tem capacidade de resposta para a procura que se tem vindo a verificar, quer das unidades hospitalares, quer dos cuidados intensivos. Manifesta-se, aliás, um aumento da confiança dos cidadãos aos cuidados primários de saúde primários”, afirmou.

De acordo com o secretário-geral adjunto do PS, o indicador de contágio está em 1,09 na região Norte, em 1,08 na região Centro, em Lisboa e Vale do Tejo em 0,97, no Alentejo em 0,86 e no Algarve em 0,77. Ou seja, na perspetiva de José Luís Carneiro, “está nos níveis previstos quando se avançou com o desconfinamento, o que dá segurança em relação ao que tem sido feito mas também aquilo que tem vindo a ser dito com sentido de proporcionalidade e de responsabilidade”.

“Os estudos que foram apresentados por parte da saúde pública e da Escola Nacional de Saúde Pública ilustram que os indicadores de confiança no modo como se tem processado o desconfinamento têm vindo a aumentar. Os portugueses estão a sair mais das suas casas porque confiam no desconfinamento. Contudo, a observância de todas as regras, atitudes e comportamentos determinados pelas autoridades de saúde devem continuar a ser observados”, advertiu o secretário geral-adjunto que agradeceu o trabalho desenvolvido pelas autoridades de saúde que suportou as decisões políticas do Governo e a respetiva avaliação por parte de cada partido político.