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Pedro Marques quer fazer na Europa aquilo que o PS fez em Portugal

Pedro Marques quer fazer na Europa aquilo que o PS fez em Portugal

Pedro Marques disse hoje querer fazer na Europa aquilo que o PS fez bem em Portugal, lembrando que foi "difícil" convencer a Europa.

“Parece agora muito simples, mas foi muito difícil de fazer e foi muito difícil convencer a Europa que era possível”, disse, referindo-se, nomeadamente, às medidas que permitiram criar emprego e repor rendimentos, num comício, no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, no distrito de Braga.

Pedro Marques frisou que o PS conseguiu mostrar que era possível não só à Europa, mas também em Portugal, porque “muitos diziam: ou não fazem nada daquilo que prometeram ou não põem as contas em ordem”.

O comício desta noite contou também com a presença o secretário-geral do partido, António Costa, e dos dirigentes socialistas José Vieira da Silva, que também discursou, e Pedro Silva Pereira, que apenas assistiu às intervenções.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, disse não ter dúvidas de que a Europa reconhece Portugal como “uma referência”, de tal maneira que foi um português que foi escolhido para liderar o Eurogrupo, o ministro das Finanças, Mário Centeno.

“Conseguimos vencer grande parte das batalhas que consideramos prioritárias, aqui no nosso país, mas também na Europa, que acabou por reconhecer que este era um caminho”, sublinhou.

Vieira da Silva frisou que o Governo socialista apresentou “um caminho novo”, porque não desiste, não cede e não é submisso.

“Não queremos ir além da ‘troika’, queremos fazer diferente da ‘troika’”, declarou.

No comício intervieram ainda o presidente da concelhia de Guimarães do PS, Luís Soares, o presidente da federação de Braga, Joaquim Barreto e a candidata independente a eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais.

Isabel Estrada Carvalhais falou do “lado triste” de uma Europa “sobranceira, de arrogância”, que resulta de uma “aposta errada em políticas ultraliberais, em que o centro são as finanças e não as pessoas”.

A candidata do distrito de Braga, que ocupa o número 10 da lista de candidatos do PS às europeias de 26 de maio, aproveitou para sublinhar que “rigor financeiro” não tem de “significar o desprezo pelos mais pobres”.