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Ministro admite que programa Casa Eficiente “não correu como é necessário que corra”

Ministro admite que programa Casa Eficiente “não correu como é necessário que corra”

O ministro do Ambiente e da Transição Energética admitiu ontem, no parlamento, que o programa Casa Eficiente 2020 “não correu como é necessário que corra”, defendendo ser preciso que a banca pratique taxas de juro mais competitivas.

“Há uma apetência muito grande para melhorar”, afirmou João Matos Fernandes, no âmbito de uma audição parlamentar na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.

Assumindo a responsabilidade do Governo pela conceção e negociação das verbas do Casa Eficiente 2020, o titular da pasta do Ambiente e da Transição Energética disse que os bancos envolvidos na concretização do programa “não fizeram a divulgação robusta” e praticam taxas de juro que não são competitivas.

O ministro defendeu que “é altura de agir”, motivando os bancos a praticarem taxas de juro mais baixas, o que já aconteceu com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), e a investirem mais na publicitação do programa, que tem “uma capacidade grande para contribuir para a redução do preço da energia elétrica” das casas em Portugal.