Indemnizações vão ser estendidas aos feridos graves
Durante uma visita a uma unidade industrial de Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, atingida pelos incêndios de 15 de outubro, o primeiro-ministro, depois de lembrar que o Governo inicialmente apontava como prioridade das ajudas estatais as vítimas mortais, decidiu agora alargar esse apoio também às vítimas de ferimentos graves, uma medida, como lembrou António Costa, que vem aliás ao encontro da opinião entretanto já defendida pelo Presidente da República.
Esta decisão de estender os apoios do Estado também às vítimas de ferimentos graves provocados pelos incêndios florestais, segundo o primeiro-ministro, afigura-se agora de mais fácil concretização, visto que, como acentuou, por um lado, “já temos um sistema muito célere de apoio às vítimas mortais”, e, por outro lado, a comissão que foi constituída “está em condições de nas próximas duas semanas” concluir o relatório, apresentando os “critérios das indemnizações das vítimas mortais e de fazer o mesmo em relação aos feridos”.
Para António Costa, este sistema aprovado em Conselho de Ministros é mais célere do que a lei entretanto já promulgada pelo Presidente da República, uma vez que nesta resolução o Estado assume “diretamente o pagamento das indemnizações”, sem que tal implique qualquer votação na Assembleia da República.