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Imprudência de Passos e Albuquerque põe em causa interesses do país

Imprudência de Passos e Albuquerque põe em causa interesses do país

Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque estão a fomentar “um clima de crispação que não contribui nada para o que é necessário na sociedade portuguesa”, alertou António Costa, manifestando-se “chocado” com a agressividade verbal que tem sido utilizada pelos membros do Governo cessante.

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Imprudência de Passos e Albuquerque põe em causa interesses do país

“Acho absolutamente lamentável que, em particular o primeiro-ministro e a senhora ministra das finanças, que para todos os efeitos ainda estão nessas funções, se permitam fazer os discursos públicos que têm feito […] que são muito imprudentes face ao esforço que todos devemos fazer para ser reforçada a confiança”, disse o secretário-geral do PS, recordando que lhes cabe a eles ter “serenidade e sangue frio”.

Responsabilizando diretamente Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque por acenar com o perigo de instabilidade como arma política, o líder socialista criticou veementemente que os ainda governantes estejam a pôr em causa o interesse do país e a prejudicar a forma como Portugal é visto lá fora.

As críticas de António Costa surgiram na sequência de uma pergunta sobre o que fará se indigitado primeiro-ministro, em relação ao Novo Banco.

Na entrevista, o Secretário-geral do PS explicou ser “preciso tratar de evitar alienações precipitadas”, lembrando que “devemos retirar do campo do combate político as questões do sistema financeiro”.

E reiterou a sua convicção de que é a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, a quem compete o pleno esclarecimento da situação, “coisa que ainda não fez”.