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Novas Conquistas da Igualdade na revisão estatutária do PS

Novas Conquistas da Igualdade na revisão estatutária do PS

Elza Pais saudou veementemente António Costa pelo "impulso gigante nesta governação" para a promoção da igualdade e por introduzir as novas regras da paridade na revisão dos estatutos do partido: limiar de paridade sobe para os 40% e alternância entre homens e mulheres nos dois primeiros lugares das listas.

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Contudo, a líder das mulheres socialistas sublinhou o trabalho que ainda tem de ser feito para “corrigir os desequilíbrios de género que persistem nas estruturas do PS”: em 311 concelhias apenas 39 são presididas por mulheres, em 19 federações, apenas uma é presidida por uma mulher, bem como apenas 19 mulheres são presidentes nas 165 Câmaras Municipais do PS e apenas 156 são presidentes nas 1.301 freguesias do partido.

Há ainda um longo caminho da igualdade a fazer também dentro do PS, realçou a presidente da estrutura das Mulheres Socialistas – Igualdade e direitos (MS-ID) na apresentação ao Congresso da sua moção Igual Poder – Novas Lideranças, sublinhando, porém, a coerência do PS com os princípios que defende ao trazer para o interior do partido as regras da paridade promovidas pelo Governo de António Costa para a participação na vida política, “que significam um avanço civilizacional enorme”.

Das propostas introduzidas nesta revisão estatutária do PS, Elza Pais congratulou-se com a conquista da base concelhia para as estruturas mulheres socialistas, que reforçará a “proximidade aos eleitores e a capacidade mobilizadora das mulheres para a ação política”.

A deputada e líder das mulheres socialistas destacou ainda algumas ideias defendidas na sua moção para o equilíbrio de poder também no quotidiano da vida: uma “partilha absolutamente paritária” das licenças de parentalidade, “para que se assuma de vez o valor incondicional de apoio e respeito pela parentalidade enquanto projeto social coletivo”, o equilíbrio de poder nos afetos, “para que a violência no namoro não continue a atingir um em cada quatro jovens em idade escolar”, bem como “o combate intransigente à homofobia”.

Realçando o combate às desigualdades como pano de fundo desta moção, Elza Pais considera que “há uma desigualdade incontornável: mulheres e homens ainda não têm ainda Igual Poder”. No entanto, agradece a António Costa a centralidade da Igualdade na Moção Geração 2030 e a sua abordagem transversal em diveros domínios da ação politica: na democratização do ensino, no acesso aos cuidados de saúde, no acesso ao mercado de trabalho; novas tecnologias, etc. e deixa um apelo ao Secretário-geral do PS para que se “continue a fazer o que ainda não foi feito”.