Há consenso no país para avançar com o aeroporto internacional
O primeiro-ministro disse este fim de semana na inauguração de uma nova unidade hoteleira em Sintra, do grupo Vila Galé, que não tem dúvidas de que há “um consenso alargado” na sociedade portuguesa de um “certo arrependimento” por não se ter avançado “a tempo e horas” com a construção de um novo aeroporto internacional.
Consciente desta situação, António Costa lembrou que o Governo que lidera “tudo está a fazer” para minimizar o “impacto negativo” desta decisão de o país não ter avançado, “em devido tempo”, com a construção de um novo aeroporto internacional, sustentando que os trabalhos de adaptação que estão a ser feitos no aeroporto do Montijo para poder receber aviões civis, e dentro das limitações existentes, estão a correr bem e em bom andamento, de forma a que este equipamento possa, em breve, responder àquilo que é o exponencial aumento da procura turística do país.
Dias antes já o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, se tinha referido ao aeroporto do Montijo, a propósito do estudo de impacte ambiental, designadamente na fauna e flora locais, onde são sugeridas algumas medidas compensatórias, que o governante minimizou, referindo que “são ultrapassáveis e passíveis de ser mitigadas”.
O ministro Pedro Marques voltou a manifestar confiança no sucesso do projeto, salientando que a opção Montijo “é a melhor opção”, garantindo que, apesar de se tratar de uma infraestrutura que até hoje tem estado ao serviço da aviação militar, nada a impede que em breve não esteja também operacional e ao serviço da aviação civil.
Segundo o governante, a opção Montijo “é a mais eficiente” e a que melhor servirá a região de Lisboa e o país, salientando que o Governo “está confiante” no desenvolvimento deste processo para a que área metropolitana de Lisboa, “mas também o restante território nacional”, não fiquem limitados no crescimento do turismo e da atividade económica pelos atuais constrangimentos do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.