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Guterres consolida candidatura à liderança das Nações Unidas

Guterres consolida candidatura à liderança das Nações Unidas

Portugal está confiante na candidatura de António Guterres às Nações Unidas, reafirmou o primeiro-ministro, António Costa, reagindo à quinta vitória consecutiva do antigo Secretário-geral do PS.

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António Guterres homenageado com nome do auditório do Museu do Côa

“Acho que é um sinal particularmente positivo”, declarou o chefe do Governo após ter recebido a boa “notícia” de mais uma conquista de Guterres numa votação secreta para o lugar de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros vincou que António Guterres “é o candidato em relação ao qual o reconhecimento das suas qualidades é genérico” e sublinhou que esse facto dá mais força à sua candidatura.

Lembrou que agora “temos de aguardar tranquilamente pelas próprias fases deste processo”, sem deixar de sublinhar que Guterres conseguiu “os melhores resultados” em todas as votações, quer em relação aos votos de encorajamento, quer quanto aos de desencorajamento.

“A candidatura do engenheiro Guterres foi-se consolidando ao longo das sucessivas votações e, terminado este ciclo, o balanço que é possível fazer é que é uma candidatura generalizadamente reconhecida como a candidatura de alguém que está em excelentes condições para ser secretário-geral das Nações Unidas”, disse o chefe da diplomacia portuguesa.

Recorde-se que o ex-primeiro-ministro português António Guterres ficou à frente na quinta votação secreta ocorrida entre os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para eleger o próximo secretário-geral da organização.

Guterres teve 12 votos “encoraja”, dois “desencoraja” e um “sem opinião”, precisamente o mesmo resultado da última votação.

A próxima votação, que está agendada para a primeira semana de outubro, vai destacar pela primeira vez os votos dos membros permanentes do conselho, que têm poder de veto sobre os candidatos.

Assim que um candidato reunir nove votos entre os 15 países membros e aprovação de todos os membros permanentes – China, França, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos – o conselho recomendará o seu nome para aprovação pela Assembleia-Geral da ONU, que reúne representantes de 193 países.

A organização espera ter encontrado o sucessor de Ban Ki-moon, que termina o seu segundo mandato no final do ano, durante o outono.