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Governo tem provado ser possível conciliar boas contas e melhores serviços públicos

Governo tem provado ser possível conciliar boas contas e melhores serviços públicos

Em apenas ano e meio de Governo, foi possível baixar a carga fiscal, melhorar a qualidade dos serviços públicos e, ao mesmo tempo, “reduzir o défice” para os índices mais baixos da “nossa democracia”, realçou o Secretário-geral do PS e primeiro-ministro, no passado sábado, em Coimbra.

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Governo tem provado ser possível conciliar boas contas e melhores serviços públicos

Tudo sinais positivos, como sustentou António Costa, que foram alcançados porque o atual Governo foi capaz de inverter a estratégia seguida pelo anterior Governo de direita, provando que era possível, ao mesmo tempo que se reduzia a carga fiscal e se aumentava a qualidade do ensino, do SNS e da despesa social, baixar o défice das contas públicas para padrões inéditos em democracia.

O Secretário-geral do PS, que se deslocou à cidade do Mondego para participar nas comemorações do “Dia da Federação”, evento organizado pela distrital do PS de Coimbra e que serviu também de pretexto para assinalar a data da manifestação da Fonte Luminosa, em Lisboa, em 19 de julho de 1975, fez questão de realçar a “clara melhoria” que hoje existe nos serviços públicos, na economia e nas contas públicas, sublinhando ainda que todos os sinais positivos já alcançados “não estão a ser conseguidos à custa dos portugueses”, mas “em “benefício de todas e todos os portugueses”.

O líder socialista e primeiro-ministro teve ainda ocasião para refutar a teoria defendida e posta em prática pela direita sempre que alcança o poder, segundo a qual não é possível um país ter simultaneamente contas públicas sãs e um Estado social que “preste bons serviços à comunidade”, ou uma economia competitiva sem ser à custa de “baixos salários, da precarização laboral ou da destruição dos direitos no mundo do trabalho”.

No entanto, como salientou, “apesar de, em dois anos consecutivos”, ter-se realizado um aumento em 10% do valor do salário mínimo nacional e de se ter “travado a destruição dos direitos laborais”, as empresas, hoje, não só não estão menos produtivas, como estão mais competitivas, a investir mais e a criar mais postos de trabalho e, sobretudo “estão a aumentar as exportações”.

Nesta iniciativa do PS, intervieram, para além do Secretário-geral, António Costa, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, o líder da distrital, Pedro Coimbra, e o presidente da concelhia, Carlos Cidade.