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Governo tem aumentado salário mínimo resistindo à “política do medo” espalhada pela direita

Governo tem aumentado salário mínimo resistindo à “política do medo” espalhada pela direita

“A política só faz sentido quando respondemos à vida concreta das pessoas e é isso que fazemos ao aumentarmos o Salário Mínimo Nacional”, asseverou o socialista Tiago Barbosa Ribeiro, no Parlamento, no dia em que o Governo anunciou que o valor do salário mínimo vai ser fixado nos 635 euros a partir de 1 de janeiro de 2020.

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Governo tem aumentado salário mínimo resistindo à “política do medo” espalhada pela direita

Intervindo durante o debate quinzenal com a presença do primeiro-ministro, o deputado do PS frisou que, “se hoje aqui estamos a discutir valorização dos rendimentos em vez de desvalorização salarial, aumentos nos salários em vez de cortes nos salários, avanços em vez de recuos, os portugueses sabem que isso só é possível porque temos um Governo liderado pelo Partido Socialista”.

E apontou uma grande diferença entre o PS e os partidos da direita: “Há duas semanas, no debate do Programa do Governo, o líder do maior partido da oposição [Rui Rio] dizia, e cito, que ‘se olharmos para a anterior legislatura e para o texto do presente programa, dificilmente poderemos esperar coisa muito melhor’”.

Para Tiago Barbosa Ribeiro, esta posição do PSD não coincidirá, certamente, com a dos trabalhadores portugueses, desafiando mesmo Rui Rio a “perguntar aos trabalhadores que na anterior legislatura tiveram um aumento de 20% do seu salário mínimo, contra a opinião” do PSD e do CDS, “se não melhoraram a sua vida”.

Hoje estas pessoas “podem ter a certeza de mais melhorias e mais aumentos, porque é o que faremos até atingirmos os 750 euros até ao final desta legislatura”, congratulou-se o coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão de Trabalho e Segurança Social. Assim, “os seus salários irão continuar a aumentar porque o Partido Socialista irá propor um aumento para 635 euros no próximo ano, mas também um aumento no ano seguinte, no ano seguinte e ainda no ano seguinte, aumentando-o mais 150 euros em quatro anos”.

Há partidos que não gostam do salário mínimo

No entanto, “há partidos que não gostam do salário mínimo”, lamentou o deputado do PS, que sublinhou que quando estes “governam dificultam os seus aumentos, que quando estão na oposição contestam cada melhoria e que acham sempre que o salário mínimo vai ser prejudicial à economia, mas que certamente nunca conseguiriam viver com o seu valor”.

“Eles são os adeptos da mão invisível e do mercado sem regras desde que a selva seja para os outros”, atacou.

O Governo do Partido Socialista tem vindo a aumentar os salários e a combater a pobreza entre trabalhadores “com os créditos de quem resistiu à política do medo e das profecias dos Nostradamus da direita sobre uma hecatombe na economia e no emprego que viria com os aumentos do salário mínimo”, ironizou.

“Afinal o que veio foi uma economia acima de todas as previsões e o desemprego a descer para mínimos de 16 anos”, salientou Tiago Barbosa Ribeiro, que garantiu às bancadas da direita que “não é a ideologia, é a realidade” que os desmente.