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Governo tem apostado numa política que privilegia as pessoas e o seu bem-estar

Governo tem apostado numa política que privilegia as pessoas e o seu bem-estar

A deputada do PS Wanda Guimarães considerou, durante o debate sobre o Estado da Nação, no Parlamento, na passada sexta-feira, que a política adotada pelo Executivo socialista “tem sido praticamente a arte do impossível”, uma vez que, “em dois anos e meio, o Governo do PS conseguiu reverter o essencial nas políticas que a direita impôs ao país durante quatro anos”.

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Governo tem apostado numa política que privilegia as pessoas e o seu bem-estar

Desta forma, o Governo avançou “para um modelo de sociedade que coloca as pessoas e o seu bem-estar em primeiro lugar”, acrescentou a parlamentar, que explicou que não é, por isso, possível “falar do Estado da Nação sem falar das questões concretas que têm contribuído para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”.

Wanda Guimarães referiu-se à reversão de várias políticas sociais, recuperando rendimentos e direitos no mercado de trabalho, na família, na deficiência, na precariedade e na pobreza. O Executivo adotou “uma visão prioritária e inclusiva assente na valorização dos funcionários” da administração pública, recuperando as 35 horas semanais e regularizando a situação dos trabalhadores precários (PREVPAP), sublinhou.

Quanto aos salários, a deputada apontou que cresceram, em média, 2,6%, tendo o salário mínimo nacional aumentado quase 15%, “o seu maior aumento de sempre”.

Wanda Guimarães não deixou de criticar a direita por ter votado sempre contra qualquer medida que combatesse a precariedade e a pobreza – salário mínimo, PREVPAP, transmissão de estabelecimento, reposição de rendimentos, de feriados, de direitos –, “anunciando sempre os piores cataclismos”.

“Não só não aconteceu nenhuma catástrofe, como foram criados 30 mil novos postos de trabalho e o desemprego desceu para níveis de há quase uma década, com uma assinalável descida do desemprego jovem”, congratulou-se.

A deputada garantiu, no fim da sua intervenção, que o Partido Socialista não estará, no entanto, satisfeito “enquanto existirem desigualdades em Portugal”.