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Governo segue o caminho correto ao “salvar empresas e postos de trabalho”

Governo segue o caminho correto ao “salvar empresas e postos de trabalho”

O deputado do Partido Socialista Pedro Coimbra congratulou-se por o Governo português não escolher o caminho da austeridade para tirar o país da “devastadora crise social e económica” criada pela pandemia de Covid-19, apostando antes nas empresas, no emprego, na inovação e na administração pública.

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Governo segue o caminho correto ao “salvar empresas e postos de trabalho”

“O primeiro-ministro, António Costa, foi já muito claro quando afirmou que o caminho correto e a seguir não seria o da austeridade, com o aumento da carga fiscal, com cortes nos salários e no investimento público, como a direita portuguesa protagonizou ainda há pouco tempo. Não será assim e não é esse o caminho”, começou por frisar o socialista durante o período das declarações políticas, ontem, no Parlamento.

Pedro Coimbra sublinhou que o Executivo percebeu “desde logo que o caminho teria de ser outro, que seria importante salvar as empresas e salvar os postos de trabalho, mobilizando recursos financeiros, sobretudo europeus para esse efeito”.

O parlamentar, que defendeu que “a Europa e os seus líderes demonstram estar à altura dos desafios que temos pela frente”, recordou que foi ontem apresentado em Lisboa “o importantíssimo Plano de Recuperação e Resiliência”, tendo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmado que “para dar resposta à crise foi possível alcançar um acordo a 27 que mobilizará recursos de uma magnitude sem precedentes, dizendo em bom tom que Portugal foi e é um parceiro-chave neste trabalho”.

Ora, “nos próximos anos Portugal terá à disposição perto de 60 mil milhões de euros, se tivermos em conta todos os mecanismos e instrumentos de apoio”, e o “fundamental é aplicar bem este dinheiro”. “Se assim for, podemos e devemos mudar a face do país para melhor. Um país mais qualificado e com melhores empregos, um país com empregos mais bem pagos, um país com empresas mais competitivas, um país com uma economia mais resiliente, mais verde e mais digital”, mencionou.

O Plano de Recuperação e Resiliência será apresentado em Bruxelas no dia 15 de outubro por António Costa e destacar-se-ão “o investimento na qualificação, na inovação, na reindustrialização, na administração pública, na coesão territorial e nos cuidados aos mais velhos”, garantiu o deputado do PS.

Todos são responsáveis pelo futuro do país

Pedro Coimbra não deixou de apelar à responsabilidade de toda a sociedade e dos partidos políticos com assento parlamentar em contribuir para o futuro do país e na recuperação económica e social de Portugal. “Os portugueses jamais nos perdoariam se em cima de uma crise sanitária devastadora, de uma crise social e económica terrível acrescentássemos uma crise política irresponsável”, alertou.

O deputado socialista agradeceu depois ao Prof. António Costa Silva “pelo esforço, pelo trabalho, dedicação e empenho que emprestou com o seu saber” à elaboração do Programa de Recuperação Económica de Portugal, “um documento importante que resultou do contributo de muitos num amplo debate, aberto e público, que contou com a participação de múltiplos cidadãos, associações, confederações, autarquias, empresas, universidades, centros de investigação, sindicatos”.