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Governo revela dados do emprego cientifico

Governo revela dados do emprego cientifico

“Desde janeiro de 2017, já foram contratados 626 investigadores e docentes doutorados” e poderão ser ainda contratados, “pelo menos, mais 4526 doutorados”, revela o Governo.

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Governo revela dados do emprego cientifico

Os dados são do Observatório de Emprego Científico, recentemente criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e reportam-se a 10 de julho de 2018, divulga o comunicado do Governo.

A nota do Executivo informa que, além dos 626 professores e investigadores já contratados, “estão atualmente em execução mecanismos que permitirão contratar, pelo menos, mais 4526 doutorados”.

“Estes mecanismos incluem o conjunto de instrumentos lançados desde o início da legislatura para estimular a contratação de doutorados, incluindo ingressos em carreira e contratações a termo, para além de processos de contratação pelas empresas”, refere o comunicado.

De acordo com o Observatório, são 1951 os bolseiros doutorados sinalizados pelas universidades, institutos politécnicos e centros de investigação que estão abrangidos pela norma transitória do decreto-lei 57/2016, no âmbito da qual as bolsas de estudo podem ser transformadas em contratos de trabalho.

Para estes quase dois mil bolseiros, existem 592 concursos abertos para a contratação de investigadores, o que corresponde a cerca de 30% do total dos concursos das instituições de ensino superior e centros de investigação.

Investir na ciência e no conhecimento

Os dados do Observatório, que revelam um aumento exponencial do emprego cientifico em Portugal, traduzem a aposta e incentivo do Governo no conhecimento e na ciência.

A este propósito, recordem-se as palavras do Primeiro-Ministro, António Costa, no Encontro Ciência 2018, que teve lugar nos dias 2, 3 e 4 de julho, em Lisboa, ao afirmar que “é fundamental que a sociedade portuguesa assuma o investimento na ciência e no conhecimento como essencial”.

O líder do PS e Chefe do Governo considerou, ainda, que, para as famílias, “investir na educação dos filhos é o melhor investimento que podem fazer neles” e no futuro do País, enquanto fator de desenvolvimento individual e coletivo.

António Costa incentivou as empresas a apostarem na aquisição do conhecimento cientifico, enquanto elemento “essencial para poderem inovar nos seus produtos e processos de produção, melhorando a produtividade, sendo mais competitivas e concorrendo melhor” a nível global.

Dirigindo-se às instituições de ensino superior e de investigação, o Primeiro-ministro dedicou uma palavra de incentivo e apoio no sentido de «serem capazes de continuarem a trajetória de aumento e de produção de conhecimento, que tem sido muito positiva para o País”, disse António Costa.

Metas para 2030

No âmbito do Encontro Ciência 2018, António Costa recordou que “Na estratégia de inovação que o Governo aprovou, há três metas fundamentais” englobadas na Estratégia 2030, concretamente:

– “Aumentar o investimento em ciência, Investigação e desenvolvimento para 3% do PIB, um terço com fundos públicos e dois terços com fundos privados, que significa duplicar o investimento feito até agora”;

– “Qualificar a nossa sociedade”, por forma a que 60% os jovens com 20 anos frequentem o ensino superior e que 50% dos que têm entre 30 e 34 anos; “

– “Aumentar as competências gerais da sociedade portuguesa no acesso às ferramentas digitais, assegurando que nove em cada dez portugueses tem acesso e utiliza a internet”.