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Governo quer reduzir para metade o número de utentes sem médico de família

Governo quer reduzir para metade o número de utentes sem médico de família

Até ao final deste ano, o Governo propõe-se reduzir para metade o número de portugueses sem médico de família.

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SNS vai continuar a responder às necessidades dos portugueses

Durante a cerimónia de assinatura de dois contratos-programa para a construção de dois centros de saúde em Mafra, o ministro da Saúde avançou esta determinação do Executivo socialista e afirmou que “Portugal vai ter este ano o maior avanço da sua história na cobertura de portugueses com médico de família”.

“Até ao final do ano iremos passar de um valor de 1,2 milhões de portugueses sem médico de família para 600 mil”, adiantou Adalberto Campos Fernandes, referindo de seguida que, na área dos cuidados primários de saúde, o objetivo é “chegar ao fim dos quatro anos de legislatura com um parque edificado de qualidade, onde os profissionais tenham condições de trabalho e onde os cidadãos tenham a sua Unidade de Saúde Familiar, com enfermeiro e médico de família, deixando os hospitais destinados aos cuidados agudos urgentes”.

A propósito dos dois contratos-programa assinados, o governante explicou que passam para o município os meios financeiros e a responsabilidade de construção de dois novos centros de saúde no concelho de Mafra, num investimento superior a três milhões de euros.

Um dos centros de saúde vai servir 23 mil utentes das freguesias da Malveira e São Miguel de Alcainça, da Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés, e do Milharado e a construção deve começar entre o final de julho e o início de agosto.

O outro, na vila de Mafra, deverá ter o projeto de execução concluído até ao final de agosto, com as obras previstas para 2017.

O Governo vai suportar 70% dos encargos com estes projetos.