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Governo quer acabar com barreiras entre Profissional e Superior

Governo quer acabar com barreiras entre Profissional e Superior

Acabar com a discriminação no acesso dos alunos do ensino profissional ao superior é uma das grandes mudanças que o Governo quer implementar muito em breve, assegurou o primeiro-ministro, em Viana do Castelo.

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Governo quer acabar com barreiras entre Profissional e Superior

António Costa falava na escola Secundária de Santa Maria Maior, na capital do Alto Minho, durante a cerimónia de assinatura de um protocolo para a criação de Clubes Ciência Viva na Escola, ocasião que aproveitou para defender que não devem existir “barreiras indevidas” para quem deseja uma formação universitária.

“Não temos o direito de criar barreias indevidas a quem, querendo ir para o ensino superior não pode porque, tendo feito a via profissional, encontra obstáculos que não são justos”, declarou, reiterando que “ninguém deve ser obrigado a ter de escolher antes do tempo nem ser impedido de voltar a escolher quando, no seu tempo, quiser voltar a escolher”.

Sobre as novas regras de acesso ao ensino superior, atualmente em processo legislativo, o líder do Governo socialista enfatizou que o objetivo destas iniciativas passa por garantir a igualdade de oportunidade a todos.

Recorde-se que em janeiro, António Costa afirmou no Parlamento que o Executivo pretende acabar este ano com o ensino vocacional no nível básico de educação e eliminar “requisitos discriminatórios” no acesso às universidades por parte dos alunos do ensino profissional.

Agora, a deslocação de António Costa e do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à escola secundária de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, ficou marcada pelo debate em torno de temas como a inovação, os clubes de ciência, autonomia e flexibilidade curricular.

1,5 ME para levar mais ciência às escolas

Na ocasião, o titular da pasta da Educação anunciou um investimento de 1,5 milhões de euros na criação de uma rede nacional de espaços Ciência Viva nas escolas.

“Vamos avançar, agora, com uma primeira fase onde vamos alocar 1,5 milhão de euros para poder promover, por todo o país, infraestruturas que vão ser de ciência, mas que também serão das escolas”, afirmou o governante.

Após a assinatura de um protocolo para a criação de Clubes Ciência Viva na escola secundária de Santa Maria Maior, o ministro da Educação disse que aqueles espaços vão “ajudar na articulação entre cientistas e ensino superior”.

A ideia, segundo clarificou passa levar “mais ciência às escolas, mais cientistas às salas de aula e, sobretudo, mais conhecimento atualizado a todos os alunos”.