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Governo lança duas linhas de financiamento às empresas

Governo lança duas linhas de financiamento às empresas

Financiar e capitalizar as empresas é o objetivo dos dois instrumentos financeiros que o Governo acaba de lançar com o propósito de injetar mil e cem milhões de euros na economia nacional já a partir do terceiro trimestre do ano.

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Governo lança duas linhas de financiamento às empresas

O anúncio foi ontem feito pelo primeiro-ministro na cerimónia de assinatura dos protocolos destes instrumentos financeiros, com António Costa a defender que o investimento nas empresas representa para o Governo que lidera “um passo importante” a que “quer dar toda a força”.

Denominados “Linhas de Crédito com Garantia Mútua e Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível”, ambos os instrumentos financeiros inserem-se no programa Capitalizar, entretanto aprovado em Conselho de Ministros, e que pretende criar, como destacou o primeiro-ministro, “melhores condições às empresas”, através de novos instrumentos de financiamento e de uma nova estrutura fiscal, iniciativas que têm como objetivo fortalecer as empresas que “queiram investir com base em capitais próprios”.

Isto mesmo foi igualmente referido pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, também presente nesta cerimónia, lembrando que o programa Capitalizar, onde se inserem as duas linhas de financiamento, representa “um passo importante para o relançamento do investimento”, uma medida que quer contribuir, como garantiu, para o relançamento das empresas portuguesas que sofreram “anos de ajustamento”, ficando em muitos casos, como lembrou, “demasiado endividadas” e com “graves fragilidades financeiras”.

Caldeira Cabral acrescentou ainda que estas iniciativas governamentais destinam-se também às empresas, que estando bem, têm mesmo assim dificuldades de acesso ao financiamento, permitindo que “possam voltar a investir”.

Fundos Europeus

Ambas as linhas são financiadas por Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, e assentam numa estratégia, como adiantou António Costa, de “coinvestimento de recursos públicos com investimentos privados”, sendo que tanto a Linha de Crédito com Garantia Mútua, destinada a financiar projetos de investimento de PME, como a Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível, que se destina ao cofinanciamento de intermediários financeiros para a realização de operações de capital reversível junto das PME, “serão geridas pela Instituição Financeira de Desenvolvimento”.