Governo já ajudou 3.700 portugueses a regressar ao país
No âmbito da operação, anunciada pelo Governo, de fazer regressar ao país todos os portugueses, emigrantes, estudantes, nomeadamente de Erasmus, viajantes ocasionais ou turistas, que manifestaram interesse em retornar ao país devido à pandemia da Covid-19, até agora, e segundo o ministro Augusto Santos Silva, já chegaram a Portugal 3.700 cidadãos nacionais que se encontravam no estrangeiro, a viver, trabalhar ou a estudar.
Segundo Augusto Santos Silva, que falava ontem aos jornalistas no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), o empenhamento direto do Governo nesta operação de regresso dos portugueses retidos no estrangeiro assumiu um caráter decisivo perante os voos cancelados, as ligações encerradas e as fronteiras fechadas.
Para que esta operação tenha até ao momento alcançado o êxito que lhe era exigido, segundo o governante, muito se ficou a dever ao trabalho que “envolveu o MNE e toda a rede diplomática e consular portuguesa”, um pouco por todo o mundo, lembrando o ministro Augusto Santos Silva que até agora já foi possível responder a “mais de três quartos dos pedidos de apoio que tinham sido solicitados”, fazendo regressar a Portugal até agora cerca de 3.700 portugueses.
Augusto Santos Silva lembrou que a diplomacia portuguesa dedicou uma “especial atenção” às cerca de quatro centenas de estudantes que pediram ajuda ao Governo e às autoridades portuguesas para regressar ao país, o que foi conseguido, como salientou, garantindo que este número representa “a quase totalidade dos pedidos de apoio feitos”.
Segundo o governante, esta operação representa um esforço assinalável por parte do Governo e das diversas autoridades nacionais envolvidas na ajuda ao regresso de portugueses que estavam na Europa, na América do Norte ou do Sul, em África, no Continente asiático e na Oceania, reafirmando o ministro dos Negócios Estrangeiros que este trabalho, apesar dos bons resultados até agora alcançados “ainda não está concluído”, referindo a propósito que só quando a totalidade dos portugueses que desejam regressar ao país estiver resolvida “é que nós descansaremos”.