Governo garante proteção à comunidade portuguesa e defende eleições livres e justas
Intervindo na Assembleia da República na abertura do debate quinzenal, o primeiro-ministro, António Costa, reafirmou que o Governo português “está preparado” para adotar todas as medidas necessárias para garantir a “proteção” da comunidade nacional que vive na Venezuela, apelando para a realização de eleições livre como a única solução sustentada para uma “transição pacífica” naquele país.
Para o primeiro-ministro, que garantiu que Portugal “acompanha com muita apreensão e preocupação a evolução da situação na Venezuela”, é preciso garantir que se criem tão rápido quanto possível as necessárias condições políticas para que haja uma “transição pacífica” naquele país, cenário que deverá ocorrer, ainda segundo António Costa, com a realização de “eleições legislativas livres e justas” efetuadas em “articulação com a União Europeia”.
Este é, aliás, um dos pontos que o primeiro-ministro considera como fundamentais para que se possam ultrapassar e enfrentar com sucesso a crise que hoje se vive na Venezuela, eleições “justas e inclusivas”, sendo que a outra prioridade central, como também salientou, passa pela “proteção da comunidade portuguesa” que vive naquele país da América do Sul.
Sobre este último ponto, António Costa garantiu que o Governo “já reforçou os meios diplomáticos”, lembrando a este propósito que também o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, tem mantido um contacto muito estreito com a comunidade portuguesa designadamente através das “várias deslocações que já efetuou à Venezuela”.
Do mesmo modo, prosseguiu ainda António Costa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em articulação com o primeiro-ministro e com os ministros da Defesa, Gomes Cravinho, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tem vindo a acompanhar, juntamente com a Secretaria Geral do Sistema de Informações da República, o evoluir de “toda a situação a par e passo”.