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Governo está a falhar no combate à pobreza e desigualdade

Governo está a falhar no combate à pobreza e desigualdade

O Secretário-Geral do PS, José Luís Carneiro, reiterou que o combate à pobreza e desigualdade tem de estar presente na agenda do país, criticando a ausência de medidas do Governo e a “desgraduação política” que o executivo de Luís Montenegro tem dado ao tema.

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“A agenda de combate à pobreza e às desigualdades tem de estar na prioridade política do nosso país e é muito importante que se mobilizem não apenas os responsáveis com funções políticas e partidárias, mas que toda a sociedade civil possa estar mobilizada para o mesmo objetivo”, disse o líder socialista, após uma audiência com o Cardeal Patriarca de Lisboa, Rui Valério, na qual esteve acompanhado pela candidata à Câmara de Lisboa, Alexandra Leitão.

José Luís Carneiro notou que no Governo liderado pelo Partido Socialista “essa agenda estava ao nível da ministra da Presidência e, portanto, estava no coração do Governo”.

“Atualmente está numa Secretaria de Estado, o que mostra, desde logo uma desgraduação política e institucional dessa prioridade”, criticou, referindo também que “não são conhecidas medidas relativas à implementação dessa agenda” por parte do Governo.

“Nós não podemos, de forma alguma, deixar cair essa agenda de combater a pobreza e as desigualdades porque ela foi o resultado da participação de muitas instituições da sociedade civil que contribuíram para a definição das prioridades de combate à pobreza e às desigualdades”, apontou o líder socialista, que se reuniu também, esta semana, com o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza – EAPN Portugal.

Habitação, valorização dos salários e das pensões

José Luís Carneiro referiu que, na audiência com o Cardeal Patriarca de Lisboa, foram abordadas as “questões de habitação de emergência para pessoas que vivem em especial situação de vulnerabilidade, os sem-abrigo e também pessoas idosas com grave escassez alimentar e de rendimentos”.

“Cerca de 10% dos nossos trabalhadores continuam em circunstâncias de pobreza, o que mostra bem a prioridade que deve ser colocada na valorização dos salários, por um lado, e por outro lado na valorização das denominadas pensões mínimas”, apontou o Secretário-Geral socialista.

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