Governo em gestão assegura “tachos” para uma centena de “boys”
Ao todo cerca de uma centena de nomeações de dirigentes para cargos intermédios na Função Pública, que não têm de passar pela Cresap, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, foram publicadas em “Diário da República” desde o dia 5 de outubro.
Os felizes contemplados foram essencialmente adjuntos de ministros, chefes de gabinete e assessores que, de uma hora para a outra, assumiram cargos de poder na Administração Pública, com contratos que lhes asseguram permanência durante pelo menos três anos.
O Ministério da Defesa Nacional é o que mais nomeações tem publicadas e, inclusive, preencheu cargos criados uma semana antes das eleições legislativas. Mas também o Ministério do Trabalho e Segurança Social.
As quase cem nomeações detetadas foram feitas em regime de substituição ou em comissão de serviço, por norma por três anos, estando em causa funções de diretor de serviço, chefe de divisão ou unidade, secretário-geral ou comandante, entre outras.