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Governo do PS será de diálogo e de estabilidade

Governo do PS será de diálogo e de estabilidade

No arranque do sexto dia de campanha oficial para as Legislativas de 18 de maio, Pedro Nuno Santos avança, confiante na vitória, com uma certeza: “Aquilo que vai acontecer na próxima legislatura é que um Governo liderado pelo PS vai garantir estabilidade política ao país e diálogo entre todas as forças políticas”.

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Na visita que realizou esta manhã à feira semanal de Trancoso, distrito da Guarda, o Secretário-Geral do PS reagiu às preocupações expressas ontem pelo Presidente da República, relativamente à viabilidade do próximo executivo, assegurando que “um Governo liderado pelo Partido Socialista será de diálogo e de estabilidade”.

“O Presidente da República pode ficar descansado”, enfatizou o líder socialista, recordando a sua experiência governativa na coordenação das negociações entre quatro partidos, nos Assuntos Parlamentares, que conseguiu “o que ninguém acreditava que se conseguisse”, um acordo que sustentou a chamada “geringonça” e que assegurou uma alternativa de governação para Portugal, à esquerda, estável, durante uma legislatura completa.

Reforçando já ter dado mostras de ser capaz de dialogar para construir uma solução governativa para os próximos quatro anos, Pedro Nuno Santos deixou claro que “só há uma forma” de haver estabilidade política em Portugal e que ela passa unicamente por “uma vitória do PS”.

“O ainda primeiro-ministro trouxe instabilidade ao país, atirou Portugal para eleições quando se sentiu apertado. A AD nunca conseguirá garantir estabilidade ao país e a única coisa que garantiria se, por acaso, ganhasse as eleições, seria a continuação da instabilidade política que Luís Montenegro trouxe”, avisou o Secretário-Geral socialista.

Falta “seriedade” a Montenegro

E neste ponto, aproveitou para refutar as acusações que lhe foram dirigidas pelo atual chefe do executivo da AD sobre uma alegada incoerência sua a propósito da lei da greve, acusando Montenegro de faltar à seriedade por querer confundir “alhos com bugalhos”.

“Luís Montenegro não é sério. Faz mesmo da mentira um estilo de vida e compara alhos com bugalhos”, atirou, clarificando que as medidas e decisões que assumira no passado, enquanto governante, e agora instrumentalizadas pelo primeiro-ministro, diziam respeito a “uma greve que parou o país, que impediu o abastecimento de infraestruturas críticas e em que os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos”.

“Portanto, estamos a falar de situações completamente diferentes, que não têm qualquer comparação”, explicou, reiterando que as ameaças de Montenegro sobre alterações à lei da greve são mesmo um sinal de “autoritarismo” e que há “muitos trabalhadores portugueses que estão a ser prejudicados por esta greve”, mas que “o principal responsável é o Governo”.

“O que nós temos é um Governo que não está a cumprir com a sua palavra e isso obviamente leva a que os trabalhadores se sintam revoltados com o não cumprimento daquilo que tinha sido acordado no ano passado”, observou o líder do PS, lembrando que, em 2024 houve um acordo entre o executivo da AD, a CP e os trabalhadores que pressupunha atualizações salariais ao longo de 2025, “algo que não está a acontecer”.

Desvalorização das greves é padrão na governação da AD

Por outro lado, salientou que tutela e administração da CP não asseguraram que fossem decretados serviços mínimos, contrapondo que, durante todo o período em que foi ministro das Infraestruturas e em que houve greves, sempre foram decretados serviços mínimos.

Alertando para a existência de um padrão negativo, “porque não é a primeira vez, já tinha acontecido o mesmo com a greve do INEM, em que desvalorizaram a greve e nem sequer foram decretados também serviços mínimos”, o Secretário-Geral do PS lamentou que a greve da CP esteja a prejudicar fortemente a população, nomeadamente a que utiliza o comboio para as suas deslocações entre casa e trabalho.

Ao assinalar que se trata de mais um caso de “falhanço e incompetência deste Governo”, Pedro Nuno Santos fez notar também que Luís Montenegro está a fazer o que sempre faz quando se vê apertado.

“Tenta desviar as atenções quando a responsabilidade é sua, é do seu Governo, é de terem faltado à palavra e é de serem incompetentes na gestão de situações complexas, difíceis, como uma greve”, concluiu.

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