Governo do PS “levantou do chão a condução dos destinos turísticos”
Carlos Pereira sublinhou que se trata de duas vertentes que “exigem um trabalho de coordenação entre vários ministérios do Governo, potenciando a transversalidade e tornando mais robusto o nosso cluster de turismo que, assim, pode aumentar o seu efeito multiplicador”.
O deputado do PS eleito pelo círculo da Madeira felicitou o Executivo por o turismo nacional traduzir “de forma indefetível o setor mais dinâmico da economia portuguesa” e refletir “a capacidade das políticas públicas em garantir resultados satisfatórios para o interesse comum”.
Carlos Pereira lembrou que, em 2016, “o turismo foi responsável por quase 7% do PIB e é um dos principais motores da criação de emprego, representando já mais de 8% do total”.
“Enquanto o Governo anterior proclamava uma atuação minimalista, transformando a secretaria de Estado numa mera representação de relações públicas, o Governo do PS recuperou o papel insubstituível das políticas públicas, um papel sempre desdenhado, e até desprezado, pelo Governo do PSD/CDS”, vincou. “Aliás, para o Governo da direita, a melhor estratégia era mesmo não existir estratégia”, acrescentou.
Foi por causa desta “atuação minimalista” do anterior Executivo de direita que “o PSD/CDS nunca aceitou a redução do IVA da restauração, penalizando o emprego e complicando a solidez das empresas deste setor, com graves consequências no aumento do desemprego. Foi também nesta perspetiva que o Governo do agora deputado Passos Coelho tentou desmantelar as escolas de turismo, inviabilizando o reforço da formação”, acusou.
O parlamentar sublinhou que “os resultados do turismo de 2016 e as perspetivas para 2017, que deverão superar os extraordinários dados do ano passado, são consequência de uma aposta concreta na criação de condições para oferecer aos agentes do setor o ambiente apropriado para desenvolverem a atividade de turismo”.
Carlos Pereira salientou, depois, que o “efeito multiplicador do turismo na economia é muito expressivo mas é dever do Estado esforçar-se por disseminar os efeitos positivos a todo o território”. “Foi nesta perspetiva que o Governo lançou a linha de dez milhões de euros de incentivos que já conta com quase 80 projetos no interior”, concluiu.