Governo do PS investiu na saúde onde “os outros cortaram” 1.300 ME
“Temos orgulho no que fizemos nos últimos quatro anos”, assumiu o líder socialista, neste fim-de-semana, durante um jantar de reis, em Vila Nova de Gaia.
“Onde os outros tinham cortado 1.300 milhões de euros nós acrescentámos 1.700 milhões e onde os outros travaram as contratações nós contratámos mais 14 mil profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde técnicos de diagnóstico, médicos, enfermeiros, entre outros. Mas sabemos que não chega e que é necessário fazer mais e melhor”, afirmou.
António Costa asseverou que a saúde é uma “preocupação fundamental” para o PS. Por isso, fortalecer o SNS não é só “retórica de fazer discursos” ou aprovar a lei de bases, mas sim melhorar efetivamente as suas condições de funcionamento.
Perante centenas de militantes, António Costa recordou que a “prioridade maior” do Orçamento do Estado para 2020 é o reforço das condições do SNS, frisando que a saúde vai ver o orçamento inicial aumentado em mais de 900 milhões de euros.
“Não nos limitamos a pôr mais 900 milhões de euros, já reduzimos a dívida no final do ano em mais de 500 milhões de euros e, até fevereiro, vamos reduzir a dívida em mais de 200 milhões de euros”, apontou.
O Secretário-geral do PS salientou que, este ano, os hospitais vão ter maior autonomia na gestão dos recursos e as Unidades Locais de Saúde vão poder gerir melhor os incentivos que têm, não esquecendo a aprovação da autorização para a contratação de mais de oito mil médicos para o SNS.
A criação de um programa de incentivos específicos para mobilizar os médicos e combater as listas de espera, assim como a eliminação, já a partir deste ano, das taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários são outras medidas adotadas pelo Executivo.
O também primeiro-ministro falou num processo gradual, assumindo que com o Orçamento do Estado para este ano não acabam todos os males do país, mas há “mais vida para além de 2020”.