Governo do PS investe 450 milhões para dinamizar economia local

Segundo explicou Pedro Marques aos jornalistas, este plano de investimentos assenta em três tipologias: construção e requalificação de escolas, de centros de saúde e ainda património cultural e natural.

O setor da educação representa a maior fatia deste plano, com um total programado de 500 intervenções, seguindo-se a área do património, com 280 projetos e a da saúde com 110 obras programadas.

O pacote vai até 2020, prevendo-se que ajude na redinamização do setor da construção civil e promova a criação de um número muito significativo de postos de trabalho.

“São obras relevantes nas comunidades locais e importantes para o setor da construção civil”, afirmou o ministro, sublinhando que “durante a fase de obras poderão ser criados até 11 mil postos de trabalho”.

Além da dinamização da atividade económica através do apoio às empresas, o ministro garantiu que com este plano o Governo irá conferir maior relevância à dinamização das economias locais, “nomeadamente através da requalificação e prestação de serviços públicos, pelo seu forte efeito de arrastamento”.

Durante a cerimónia de apresentação do programa de investimentos em obras de proximidade, na Figueira da Foz, Pedro Marques desafiou os autarcas a avançarem depressa neste processo, de forma que as candidaturas possam estar em obra o mais rápido possível, indicando que os avisos de candidatura devem ser lançados até ao final da semana.

As candidaturas poderão ocorrer até outubro, com uma primeira fase a realizar-se nos primeiros 45 dias.

O Plano de Dinamização de Investimentos de Proximidade está ainda relacionado com a eficiência energética na administração local e a proteção contra riscos naturais e tecnológicos.

Em comunicado, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas recorda que “a necessidade de mobilizar as fontes de financiamento europeias para o relançamento do desenvolvimento económico constitui uma das estratégias centrais do Governo”.

Para tal, prossegue, “o Executivo inscreveu no seu programa a aceleração do programa Portugal 2020 como uma das prioridades para promover a concessão de estímulos à atividade económica, nomeadamente no contexto empresarial”.